Autarquia, liderada por Carlos Carreiras, avança já com compra de 79 casas e com a reabilitação de 73 prédios.
É a quarta vez consecutiva que o BCE decide não mexer nas taxas de juro.
Em debate, Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), e Luís Mendes, professor no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa.
“A gravidade do problema da habitação exige ação rápida, boa política pública e menos propaganda”, defende Luís Ferreira Lopes.
Em debate, Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), e Luís Mendes, professor no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa
A gravidade do problema da habitação exige ação rápida, boa política pública e menos propaganda.
Autarquias desesperam com a falta de resposta às candidaturas a financiamento da construção de habitação no âmbito do PRR. Presidente da Câmara de Sintra (PS) escreveu carta à ministra.
Líder bloquista pôs os pés pelas mãos quando lançou para o debate a história da avó ter sido ameaçada de despejo. José Filipe Pinto diz que explicações de Mariana Mortágua não convencem e Menezes Leitão acusa-a de ser responsável pelo problema da habitação.
Estudo da Century21 revela quais foram as principais mudanças na habitação nos últimos anos
Este foi o segundo debate desta terça-feira.
Preços aceleram em 13 dos 24 municípios mais populosos no terceiro trimestre do ano passado.
Custos de construção, inflação, turismo… são muitos os fatores que, juntos, formam a tempestade perfeita para a falta de casas e o aumento dos preços. Portugal vive com esse problema, mas existe um pouco por toda a Europa. Os Governos veem-se obrigados a tomar medidas, mas parece não ser suficiente.
A melhor solução nem sempre é fácil de encontrar face aos valores que são praticados no mercado nacional. A par dos valores, há que contar ainda com outros fatores, nomeadamente psicológicos. Mas é preciso ter em conta os custos de cada opção.
Isenção de mais-valias, limite de rendas, novas linhas de crédito para construção ou reabilitação, bonificação de juros… As medidas são muitas mas as críticas continuam. E portugueses pedem mais.
Mesmo que as taxas de juro baixem em abril não será suficiente para aliviar já os encargos mensais. Mas apesar da asfixia estamos longe do cenário vivido durante a troika
Há quem não poupe críticas aos compradores estrangeiros e ao setor do turismo por “roubarem” imóveis ao mercado. Governo já mudou regras, pôs fim aos Vistos Gold e impôs restrições ao alojamento local. Agentes do setor afastam responsabilidades.
Para o secretário-geral da Associação dos Inquilinos Lisbonenses, “enquanto não houver fiscalização e regulação no mercado, os preços das rendas não vão baixar”. E alerta: “Nas rendas mais recentes um aumento de 7% é, em muitos casos, muito violento”.