Nada no Porto é simples ou sereno, dada a natureza burguesa, liberal e irresoluta da cidade. O portuense distingue-se por esse traço de caráter, que espero do meu sucessor.
Temos uma condução cada vez mais agressiva, quer nas localidades quer fora delas.
A ordem mundial, imposta pelas potências vencedoras do conflito, a que a China se juntou tardiamente, não impediu que surgissem conflitos e tensões: as chamadas proxy wars.
Numa altura em que Trump tenta impor a ordem pela força em cidades governadas por democratas, interessa-lhe exibir pulso de ferro em águas internacionais.
Enquanto o país ainda arde, aguardam-nos comissões de inquérito e investigações técnicas cujos resultados vão confirmar todos os diagnósticos que conhecemos.
As redes sociais são um instrumento perigoso e indesejável, onde proliferam e se vulgarizaram as ameaças, as falsas denúncias e o ódio.
As dificuldades da classe média justificam, pelo menos em parte, as alterações políticas a que temos assistido.
É urgente um plano de auxílio sanitário e alimentar em Gaza, que constitua um primeiro passo para a reconstrução do território.
É paradoxal que, numa altura em que os EUA apostam em tarifas para reforçarem a sua capacidade industrial, promovam políticas que reduzem e desincentivam o investimento em investigação tecnológica.
Enquanto a liberdade de expressão é posta em causa pelos movimentos anticiência e pelo negacionismo climático, as plataformas que disseminam fake news propagam intrigas, boatos e teorias da conspiração.
O meu maior receio desde pequeno foi a possibilidade de desapontar o meu pai. Hoje, tento seguir o seu exemplo, que me inspira coragem nos momentos difíceis.
A nova legislação portuguesa só facilitou a cadeia doméstica de distribuição: temos uma ‘lei seca’ aperfeiçoada com a cumplicidade do poder político.
É pouca a tolerância do Islão mais moderado, enquanto o fundamentalista equivale ao cristianismo do tempo da Inquisição.
Se os seus eleitores soubessem previamente que a IL não queria participar na previsível governação da AD, talvez tivessem votado de forma diferente.
As greves da CP são permanentes, apesar dos salários serem muito superiores aos do setor privado e aos de outras empresas do setor público…
As imagens de correrias tontas e de hunos com carrinhos de supermercado carregados de água, de cerveja e de papel higiénico são exemplo de uma gritante falta de civismo.
A exposição revela o arquivo pessoal que Sá Carneiro confiou a Conceição Monteiro, fundamental para percebermos o seu pensamento, as convicções e a ação, antes e depois do 25 de Abril.
Não, não podemos oficializar e institucionalizar discursos lunáticos que só interessam a quem quer hostilizar os imigrantes.