100 mortos em Gaza

Desde ofensiva israelita do início da semana, uma centena de palestinianos morreram nos ataques à Faixa de Gaza, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde daquele Território Ocupado.

100 mortos em Gaza

Os militares israelitas afirmam que, desde o início da Operação Margem de Protecção, foram lançados 548 rockets da Faixa de Gaza. Os mísseis dos islamistas não causaram mortos, embora haja feridos israelitas a registar (e pelo menos um com gravidade), nomeadamente em Ashod, a pouco mais de 30 km a norte da Faixa, onde um projéctil atingiu uma estação de gasolina.

Washington ofereceu-se para intermediar o conflito, cuja escalada de violência as Nações Unidas já condenaram.  Também a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) condenou a situação, recordando que os rockets do Hamas – que não são teleguiados – são fogo indiscriminado e por isso proibido. O facto de os islamistas apontarem os projécteis na direcção  de centros populacionais vai também contra as normas dos conflitos armados.

Por outro lado, a HRW também aponta o dedo a Israel, recordando que as mensagens de voz enviadas pelo exército assim como os mísseis de aviso (para alertar os habitantes de uma casa em Gaza que vai ali cair uma bomba e que devem sair imediatamente), no sentido de evitar mortes de civis, não isentam os israelitas de culpas. “Independentemente de quem começou esta ronda de ataques, agressões que têm como alvo civis violam as normas humanitárias básicas”, afirma Joe Stork, responsável da HRW para o Médio Oriente e Norte de África.  

ana.c.camara@sol.pt