“O que é essencial hoje é passar uma mensagem de tranquilidade quanto à solução que foi adoptada. Ela respeita o quadro legal e portanto o Governo não deixou de a apoiar. E, em segundo lugar, é aquela que oferece, seguramente, maiores garantias de que os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar as perdas que, neste caso, respeitam pelo menos a má gestão que foi exercida pelo BES”, afirmou Passos Coelho numa curta ‘interrupção’ das férias que iniciou na sexta-feira em Manta Rota, no Algarve, como é já tradição.
Passos Coelho sublinhou que esta solução foi bem recebida pelos mercados e assegurou que deixa o Governo tranquilo porque a criação de um Novo Banco sem a parte das perdas é, “dentro do quadro legal em vigor, aquela que melhor defende os contribuintes, defende também os depositantes, bem como as empresas que trabalhavam com o BES”.
Sobre a necessidade de mais esclarecimentos sobre um eventual impacto negativo no défice da futura venda do Novo Banco, o chefe de Governo remeteu essa missão para a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.