Esta informação foi confirmada à VISÃO pelo director financeiro da campanha, Agostinho Abade, que até facultou os respetivos valores: José Sócrates contribuiu com 2 mil euros e Carlos Santos Silva, "por indicação de Sócrates", entrou com dez mil. "Por indicação", porque o ex-administrador do Grupo Lena seria desconhecido da estrutura da campanha de António Costa.
Os donativos foram canalizados através de transferências bancárias. Apesar de não existir qualquer controlo do financiamento dessas eleições, por parte da Entidade de Contas, a candidatura do novo secretário-geral do PS prometeu máxima transparência.
Ainda de acordo com a VISÃO, o Ministério Público estará a tentar apurar a origem destas e outras movimentações de dinheiro dos dois arguidos.