A propósito das intenções do Governo PSD/CDS, o secretário-geral do PS considerou que “é perigoso para o futuro pretender resolver um problema imediato de capitalização da empresa sacrificando aquilo que é estratégico para o futuro do país, que é a manutenção do controlo público de uma empresa que é hoje um dos pilares da soberania nacional".
"A soberania nacional não é afirmada simplesmente pela garantia que as Forças Armadas dão sobre a integridade do território nacional. A soberania nacional também é assegurada pela capacidade que o país tem de se interligar com o mundo – e nessa capacidade a TAP tem um papel absolutamente central", reforçou António Costa.
O líder do PS reconheceu que a TAP necessita de reforçar o seu capital, sendo por essa razão necessária uma operação de capitalização. E perante as restrições colocadas pela União Europeia quanto ao reforço de capital por parte do Estado, Costa pretende recorrer à bolsa, “com investimento de capital privado, por forma a evitar que o Estado perca a posição de controlo fundamental para a empresa”.