"A saída da crise económica, social e ecológica exige uma União Europeia mais democrática, mais transparente, subordinando o poder económico ao poder político, e que se oponha ao domínio opaco da especulação financeira sobre os Estados e as instituições. E que conduza um combate sem tréguas à corrupção e à economia 'subterrânea'", afirmou Alberto Martins.
O deputado socialista criticou "as políticas austeritárias, de estreita política orçamental", defendendo que provocaram "recessão e degradação social".
"A coesão social tem de regressar ao centro das políticas europeias", frisou Alberto Martins, que não poupou a forma como a União Europeia se tem submetido aos interesses económicos.
"A União Europeia não pode continuar a transformar um projeto europeu de solidarieade entre 'Estados, povos e cidadãos' no seu contrário, transferindo os imperativos dos mercados e das grandes corporações e grupos financeiros aos orçamentos nacionais sem adequada legitimação democrática", frisou o deputado do PS, que acha que o caminho passa por "retomar os grandes valores universais da paz, da liberdade igual, do repeito absoluto pela dignidade humana, pelo sentimento de fraternidade".