Quais os ministérios que mais ganham e os que mais perdem com nova proposta do OE

Mar e Economia saem mais beneficiados neste Orçamento do Estado. Nos que mais perdem, destaque para Finanças e Infraestruturas.

O Orçamento do Estado 2020 traz, para quase todos os ministérios, grandes aumentos nos seus orçamentos. Ainda assim, há ministérios mais beneficiados que outros e os gastos também não serão iguais para todos.

Em 2020, a despesa total consolidada do Programa Mar totaliza 134,1 milhões de euros, que correspondem “a um aumento de 76,1% em relação à estimativa para 2019, equivalente a cerca de mais 57,9 milhões de euros”. Segundo o documento, neste setor vão existir “intervenções prioritárias nos acessos e infraestruturas essenciais da atividade marítima, tendo em vista a melhoria das condições de navegabilidade e da segurança dos cidadãos e profissionais que os utilizam”, lê-se.

Também a Economia regista uma taxa de crescimento no Orçamento deste ano de 28,2%, mas o ministério prevê gastar menos 298 milhões do que era previsto. 

As perdas mais significativas neste Orçamento são apontadas aos ministérios das Finanças e e das Infraestruturas que, respetivamente, perderam 11,1% e 8,2%.

Já a ministra da Saúde, Marta Temido, terá mais de 11 282 milhões para gastar, um valor que representa 541,1 milhões acima da estimativa de execução de despesa para o ano anterior.

Para a Educação, o orçamento foi reforçado: a despesa total consolidada do Programa Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar é de 6516,8 milhões de euros, representando um crescimento de 1,5%.

No que diz respeito ao Ministério da Agricultura, o setor terá 1175,3 milhões de euros para gastar em 2020, um aumento de 26,9% face à estimativa de 2019.

Abaixo está, por exemplo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, que prevê gastar 476,2 milhões de euros no próximo ano, com um orçamento de 574,3 milhões