O primeiro-ministro foi confrontado, esta terça-feira no Parlamento, sobre o levantamento de algumas restrições na época do Natal e insistiu que a decisão foi a mais adequada, fazendo, no entanto a ressalva, que esta teve por base as informações disponíveis na altura sobre a evolução da pandemia.
"Posso assegurar que nas circunstâncias em que estamos hoje, nenhum de nós tinha defendido aquelas medidas", disse António Costa referindo-se ao Natal e Ano Novo.
"Se a culpa foi minha, ofereço-me ao sacrifício", acrescentou o líder do Governo no debate na AR.
Recorde-se que a sessão decorre no dia em que foi confirmado um novo máximo de óbitos por covid-19, tendo sido registados 218 mortes de infetados nas últimas 24 horas. Em relação ao número de internados, os dados não são mais animadores, todos os dias têm sido batidos recordes de camas ocupadas por doentes contagiados. A pressão no SNS é cada vez maior, atualmente estão hospitalizadas 5.291 pessoas devido ao SARS-CoV2.
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