Um estudo de Edulg (o estudo foi feito por investigadores da Nova School of Business and Economics (SBE) e do University College London) publicado pelo Público indicava que bons professores fazem os alunos ter boas notas. E adiantava ainda que não interessam especialmente os professores antigos, mas os dos anos dos exames.
Até aqui nada de especial. Basta lembrar-nos do nosso tempo de estudantes, para acharmos que é tudo isto verdade.
O erro aparece depois numa conclusão que vi tirada por outras pessoas (talvez mesmo professores) – mas trata-se de uma conclusão, não do estudo. A de que o Estado devia dar meios para todos os professores serem melhores, por causa da igualdade de oportunidades e das obrigações da Escola Pública.
Claro que um professor ser bom (o que apenas sucederá numa minoria) ou não o ser já não depende de medidas do Estado (que no caso de um Estado rico poderiam de facto colmatar algumas deficiências), mas das qualidades individuais de um professor. Se o estado estivesse em condições de fazer génios, seguramente os faria. Simplesmente, isso depende das pessoas e não do Estado. Por muito valor que se queira dar ao Estado e aos seus poderes.