Notando os “praticantes desportivos” que se viram “impedidos de competir e/ou de treinar por imperativo das regras de saúde pública aplicadas até há pouco tempo”, o Bloco de Esquerda conclui que a “a crise pandémica criou graves dificuldades financeiras a centenas de clubes e associações desportivas”. Assim sendo, a “sustentabilidade” destas instituições está “a ser posta em causa”, razão pela qual há uma “necessidade constante de estudar soluções de curto, médio e longo” através de apoios.
O que propõe? Para colmatar o supradito, o Bloco de Esquerda propõe à Assembleia da República que recomende ao Governo realizar, “em conjunto com o Instituto Português do Desporto e da Juventude, um levantamento minucioso de todas as dificuldades financeiras, materiais e de equipamento sentidas pelos clubes e associações desportivas de cariz local” e elaborar “ plano de curto, médio e longo prazo, de apoios financeiros extraordinários a estas entidades, de forma a promover uma recuperação sustentada e duradoura”.
Segundo o diploma bloquista, em 2018, Portugal viu o seu investimento público em desporto rondar os 52€ por habitante, ficando, por isso, “muito abaixo” da média europeia: 108€