Depois de ter recebido Iniciativa Liberal, Chega, PEV, o Presidente da República esteve reunido com PAN, que prefere que as eleições aconteçam "entre final de janeiro e início de fevereiro", assinalando que a data das eleições legislativas não pode depender dos "interesses partidários", visto que o país não pode estar "a reboque de jogatanas políticas".
Para a porta-voz do Partido, Inês Sousa Real, "se a Assembleia for então dissolvida" as eleições devem ocorrer "o quanto antes", ao sublinhar que a data não deve ficar "refém dos interesses próprios de partidos que, neste momento, também têm os seus atos eleitorais pendentes porque o país não pode estar a reboque de interesses partidários, a reboque de jogatanas políticas".
Inês Sousa Real defendeu que as eleições antecipadas podem realizar-se "entre final de janeiro e início de fevereiro", para haver tempo para tudo. A porta-voz do PAN sustentou que a campanha eleitoral deve ficar afastada do período natalício e de fim de ano e que o Parlamento deve ter tempo para fechar alguns diplomas, como a lei de bases do clima, os projetos ligados à petição sobre o luto parental, o alargamento da criminalização dos maus-tratos a animais que não os de companhia ou o combate à corrupção, detalhou a deputada.
"Se a intenção for que exista um ato eleitoral entre final de janeiro/início de fevereiro, não faz sentido que não se fechem os processos legislativos em curso e não garantir que o órgão fiscalizador do Governo esteja em funcionamento a acompanhar a atividade do Governo e a execução de fundos comunitários", observou.
Caso Marcelo Rebelo de Sousa escolha o dia de 16 de janeiro, "o PAN estará mais do que preparado", frisou Inês Sousa Real, acrescentando que "quanto mais se atrasar o ato eleitoral, mais vamos estar a atrasar também a vinda de um Orçamento à Assembleia da República".
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