O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, garantiu, esta sexta-feira, que não foi “sensível a razões partidárias” ao convocar eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro.
“O Presidente fez o que tinha de fazer, exercendo o poder constitucional”, sublinhou aos jornalistas, à margem do terceiro encontro de cuidadores informais, onde lembrou que a data foi decidida após ter reunido com “os partidos, o Conselho de Estado e os parceiros económicos e sociais”.
“Está dito agora o que interessa é que no espírito democrático tudo se passe em normalidade até ao dia das eleições”, rematou.
O chefe de Estado garantiu que “não foi sensível a questões partidárias”. ”O Presidente, por definição define-se pelo interesse nacional e não foi sensível a razões partidárias, basta ver os prazos. O prazo de entrega de candidaturas significaria que decisões partidárias seriam posteriores ou simultâneas com o fim do prazo de entrega de candidaturas”, explicou.
“Tinha que ser rápido, em janeiro, a tempo de haver a campanha, mais os debates participando o maior número de forças concorrentes, num tempo que não fosse em cima do ano novo, bebendo da experiência que tive como candidato e provava que não era boa ideia haver sobreposição do período de debates ou de campanha eleitoral e o período de Natal e do Ano Novo”, frisou ainda.
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