Marcelo Rebelo de Sousa elogiou este sábado a "resistência" do Governo de Pedro Passos Coelho na época da Troika.
"Éum ponto em que todos os portugueses deveriam estar de acordo, mas admito que não estejam, deveriam estar de acordo que ele [Pedro Passos Coelho] enfrentou uma situação muito difícil de crise económica que se chamou crise da "troika"", disse o Presidente da República, em declarações aos jornalistas, na inauguração do Caramulo Experience Center, situado em Tondela, Viseu, ao ser questionado sobre o cumprimento que fez no seu discurso ao "primeiro-ministro Pedro Passos Coelho".
"Eu trato sempre os antigos presidentes por presidente, antigo presidente da Assembleia da República e primeiros-ministros por primeiro-ministro, porque realmente é uma tradição que há noutros países, não há em Portugal", mas "é uma forma de reconhecimento do serviço ao país", argumentou.
Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que "à saída da crise da troika, embora com muitos sacrifícios para os portugueses, Portugal estava no caminha da saíde do défice excessivo", tempo que também "foi complicado para o governo que preside o primeiro-ministro António Costa" e "deve àquele governo [de Passos Coelho] uma resistência para poder ultrapassar uma fase tão complicada, que não é fácil para qualquer primeiro-ministro", elogiou.