O primeiro-ministro já comentou a polémica sobre o despacho publicado pelo ministério de Pedro Nuno santos e que o próprio chefe do Governo revogou esta quinta-feira.
António Costa diz que “obviamente foi cometido um erro grave”, mas que “felizmente já foi corrigido”.
O primeiro-ministro lembra que o assunto da solução aeroportuária para a região de Lisboa exige um consenso nacional e que “não é um assunto de interesse do Governo”, mas sim de “interesse nacional”, o que exige um “diálogo com a oposição”, especial com o PSD, cujo congresso decorre este fim de semana, com a tomada de posse do novo líder Luís Montenegro.
"No momento que seja oportuno, e logo que possível, teremos oportunidade de falar e de trabalhar sobre uma solução – após tomada de posse do novo líder do PSD, Luís Montenegro", afirmou.
António Costa reconheceu que não sabia da “existência do despacho”, mas preferiu pôr a tónica no facto de o assunto estar resolvido. “Está revogado, já não existe”.
Sobre o comportamento do ministro, cuja saída do Governo foi pedida pela maioria dos partidos, António Costa insistiu que o “erro grave foi assumido por Pedro Nuno Santos. “Os políticos são humanos”, atirou, "o mais importante é quando os erros são corrigidos", concluiu.
“Não agiu de má fé, teve humildade”, disse Costa, garantindo que “a confiança está totalmente restabelecida”.
Questionado sobre se já tinha falado com Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro respondeu afirmativamente. "Já falei com o Presidente da República desde ontem sobre todos estes acontecimentos”, disse, acrescentando esperar que Presidente “esteja confortável”.