CDS pede ao Governo que reduza a carga fiscal das famílias

O Instituto Nacional de Estatística, INE, anunciou numa estimativa rápida que, no 2º Trimestre de 2023, o PIB estagnou, variando 0% em cadeia (1ºT 2023: 1,6%). Estamos perante o pior resultado desde o 1º Trimestre de 2021, quando o país ainda vivia uma crise devido ao confinamento no contexto do Covid-19″, diz Nuno Melo, em…

O CDS-PP faz um “apelo” ao Governo para “bater os juros do crédito habitação em sede de IRS e reduzir as tabelas de IRS em todos os escalões”, uma vez que as famílias “estão cada vez mais sufocadas entre a inflação e os impostos”.  

“O Instituto Nacional de Estatística, INE, anunciou numa estimativa rápida que, no 2º Trimestre de 2023, o PIB estagnou, variando 0% em cadeia (1ºT 2023: 1,6%). Estamos perante o pior resultado desde o 1º Trimestre de 2021, quando o país ainda vivia uma crise devido ao confinamento no contexto do Covid-19", diz Nuno Melo, em comunicado, enviado esta sexta-feira ao Nascer do SOL, acrescentando que o resultado “contrasta totalmente com a fantasia socialista e deveria soar os alarmes a qualquer decisor político de bom senso”.  

Por isso, o CDS considera ser “imperativo que o governo socialista reconheça os seus erros de análise e vá em socorro das famílias portuguesas, revertendo o seu crescente aperto fiscal”.  

“A adoção do IVA 0%, ainda que tardia, por ter sido proposta pelo CDS em abril de 2022, revelou-se crucial para as famílias. Estes números vêm confirmar que o CDS tinha razão, e que as famílias estão cada vez mais apertadas entre a inflação e os impostos. Contudo, os resultados hoje revelados pelo INE demonstram que é preciso ir mais longe”, diz a nota.  

“O CDS apela ao governo de forma veemente para alivie a carga fiscal sobre as famílias. Para fazer face à injustiça vivida pelos portugueses, o CDS propõe de imediato que os juros do crédito à habitação sejam abatidos no IRS, bem como uma redução das taxas de IRS para todos os escalões. Só assim será possível inverter o agravamento do IRS durante os governos socialistas, que já ultrapassa os 3 mil milhões de euros desde 2015, o último ano do Governo PSD-CDS", conclui o líder do partido.