Luís Montenegro, presidente do PSD, expressou a necessidade de “cortar o mal pela raiz” e iniciar um novo ciclo político após uma reunião com Marcelo Rebelo de Sousa em Belém. Destacou a importância da “autoridade política conferida pelo voto” e reconheceu que o PS precisará de escolher um novo líder, sugerindo um prazo de aproximadamente “dois meses” para esse processo.
Quanto ao Orçamento de Estado, Montenegro enfatizou o desejo de minimizar o impacto para o país, considerando a situação em que o governo “ruiu por dentro”. Deixou claro que o PSD não será um “obstáculo” à continuidade do plano, explicando que é essencial que o governo esclareça as vantagens e desvantagens de ter um Orçamento em vigor a partir de 1 de janeiro.
Montenegro justificou a posição do PSD com questões presentes no Orçamento de Estado para 2024, como a execução de investimentos públicos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a atualização salarial na Administração Pública, o pagamento com atualização das pensões e a redução da carga fiscal. Afirmou que, se for mais útil ter um Orçamento, mesmo que não seja o do PSD, o partido não criará obstáculos.
O líder do PSD enfatizou que o “objetivo não é de confrontação”, mas sim “de unir o país”, destacando a importância de resolver a situação de instabilidade o mais rapidamente possível.