O Livre foi o primeiro partido a ser recebido pelo Presidente da República, na sequência da crise política desencadeada pela demissão do primeiro-ministro.
À saída da audiência, Rui Tavares, deputado único do Livre, começou por dizer que os portugueses merecem “conhecer melhor os contornos do que nos trouxe até aqui”.
“Um país que tenha normais relações entre órgãos de soberania tem que ter uma forma de relação com a cidadania que prime pela transparência”, sublinhou o presidente do partido.
Em relação aos próximos passos, Rui Tavares salientou que a decisão cabe agora a Marcelo Rebelo de Sousa, mas deixou um apelo no caso de se confirmar o cenário mais provável de eleições antecipadas.
“Se o caminho for o da dissolução do Parlamento”, estas devem ser “marcadas o mais depressa possível”, defendeu Rui Tavares. “Não interessa que se prolongue uma situação de incerteza”, acrescentou.
Por outro lado, o deputado do Livre também considera que “se o cenário for outro é muito importante que o Presidente explique os critérios”.