Presidente pede mais “consciência crítica” de elites políticas e económicas sobre efeitos da corrupção

Marcelo aponta “conflitos de interesses, os financiamentos duplos, a cartelização, ou a ausência de capacidade técnica e de uma cultura organizacional antifraude e economia não-registada”, como alguns dos fatores de maior risco.

O Presidente da República defende a necessidade de “elevar a consciência crítica junto das elites políticas e económicas” para inverter “uma nefasta perceção pública” que os efeitos da corrupção têm em “certos setores de atividade em Portugal”.

Marcelo Rebelo de Sousa divulgou, este sábado, no site da Presidência da República uma nota para assinalar o Dia Internacional Contra a Corrupção, que se assinala hoje.

“Neste dia Internacional Contra a Corrupção, o Presidente da República sublinha a necessidade de se elevar a consciência crítica junto das elites políticas e económicas de forma a inverter uma nefasta perceção pública sobre os efeitos que o fenómeno da corrupção tem em certos setores de atividade em Portugal”, lê-se na nota.

Para o chefe de Estado é essencial progredir “no combate legislativo e operacional aos fatores de risco mais abundantes identificados pela Comissão Europeia” para obter “um bom desempenho económico”.

“Os conflitos de interesses, os financiamentos duplos, a cartelização, ou a ausência de capacidade técnica e de uma cultura organizacional antifraude e economia não-registada”, são alguns dos pontos elencados por Marcelo Rebelo de Sousa.