A representante especial da ONU sobre violência sexual em conflitos, Pramilla Patten denunciou esta quinta-feira uma tendência “muito perturbadora” do uso da violência sexual como uma “arma de guerra invisível, barata e eficaz”.
Segundo a responsável, que participou hoje numa conferência em Nice (França), um relatório relativo a 2022 sobre esta temática apresenta um “quadro muito perturbador” sobre como a violência sexual é usada como “tática, tortura, terrorismo ou repressão política” e o documento de 2023, que será debatido em abril, “mostra as mesmas tendências”.
Este fim de semana, no domingo, a responsável estará em Israel para “reunir factos relacionados com as acusações de violência sexual durante o ataque de 7 de outubro”, perpetrado pelo grupo Hamas.
A representante também irá reunir-se com a Autoridade Palestiniana e com diferentes responsáveis na Cisjordânia ocupada.