O presidente do PSD apresenta na sexta-feira o programa eleitoral da Aliança Democrática, que incluí muitas das medidas que Luís Montenegro tem referidos nos últimos meses, mesmo quando não estava em cima da mesa um cenário de eleições antecipadas.
No final de setembro do ano passado, Luís Montenegro comprometeu-se a recuperar o tempo de serviço dos professores de forma faseada em cinco anos “a um ritmo de 20% em cada ano”, lembra a agência Lusa.
Mais recentemente, garantiu que iria fechar a questão com os sindicatos “nos primeiros 60 dias” de um executivo que venha a liderar.
Outra das medidas já conhecidas diz respeitos à geração mais velha, o presidente do PSD anunciou, a 25 de novembro já depois de conhecida a crise política, querer aumentar o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI) para 820 euros numa primeira legislatura e torná-lo equivalente ao do Salário Mínimo Nacional, numa eventual segunda legislatura.
No mês passado, no momento da assinatura da coligação Aliança Democrática, que junta PSD, CDS e PPM, Montenegro salientou a importância de o partido se reconciliar com reformados e pensionistas. Sublinhe-se que esta é uma fatia do eleitorado onde os sociais-democratas têm vindo a perder votos.
Para os mais jovens, o PSD já se comprometeu com uma taxa máxima de IRS e a isenção de IMT, de imposto de selo na habitação e uma garantia do Estado para assegurar um financiamento bancário de 100% na compra da primeira casa, destaca ainda a agência Lusa.
Outro dos focos da mensagem dos sociais-democratas tem sido a saúde, com presidente do PSD a prometer apresentar, nos primeiros dois meses de um eventual Executivo liderado por si, um plano de emergência para ser executado até final de 2025.