Negociar com o PS pode garantir estabilidade, mas alimentar Ventura. Aproximar-se do Chega pode dar votos, mas destruir pontes. Montenegro enfrenta o maior teste da sua liderança, enquanto o PS aguarda por José Luís Carneiro.
Gritavam e reivindicavam o fim ao fóssil.
De acordo com o Diário de Notícias, o vídeo acabou por ser apagado ao fim de uma hora.
Um ano depois, não são só os portugueses que estão fartos de eleições, são também os políticos e os jornalistas. Na campanha de Montenegro o roteiro nem sempre passa pelas feiras e mercados. A prioridades é reconquistar eleitores à direita e retirar votos ao Chega.
Votação da AD e da Iniciativa Liberal aproxima-se dos 41%. Valor da abstenção poderá ser decisivo para o resultado final.
À entrada para a última semana de campanha, as sondagens não mostram fumo branco, que é como quem diz, um resultado certo ou confortável para as eleições do próximo domingo.
“O senhor não tem mais nenhuma pergunta para me fazer todos os dias?”, questionou Montenegro.
Com as sondagens a dar resultados incertos, pedimos a João Telhada, um especialista em método de Hondt, o exercício de saber com quantos votos, AD, PS e Chega podem conquistar deputados entre uns aos outros.
O líder da AD acusou Ventura de ser um “catavento” e disse que nunca seria Governo e ainda fez uma provocação sobre a cor da gravata do presidente do Chega. Ventura chamou arrogante ao primeiro-ministro e colou o Governo ao PS. “Qual é a diferença para a António Costa? Só os olhos azuis”.
Partido já tinha dito que se faria representar por um dos cabeças de lista, ao mesmo tempo que reiterou disponibilidade de Mariana Mortágua para debater com Luís Montenegro.
Confrontados sobre o porquê de o debate desta noite não ser entre Rui Tavares e Luís Montenegro e Rui Tavares, o primeiro a responder foi Nuno Melo.
O candidato da AD fala num “projeto ambicioso, responsável, reformista e moderado” que foca na valorização dos salários, segurança, saúde e na diminuição gradual até 17% de IRC sobre as empresas.
Continuar a baixar impostos mas com cautela, aumentar as despesas em defesa e o regresso dos contratosde associação são promessas da AD
Juízes consideram que com a retirada das palavras Aliança Democrática da denominação já não há risco de confusão com coligações anteriores
Coligação entre PSD e CDS mantém liderança nas intenções de voto em relação a março. PS desce ligeiramente. Indecisos sobem.
O anúncio é feito dois dias depois de o Tribunal Constitucional ter recusado a denominação ‘AD – Aliança Democrática – PSD/CDS’ .
Gonçalo da Câmara Pereira só aceitaria manter-se na Aliança Democrática se PPM tivesse lugar elegível, considerando que não faz sentido de “três partidos, só dois terem representação”.
Certo de que poderia ir a eleições a qualquer momento, o Governo foi-se preparando. O Sistema de Acompanhamento da Ação Governativa é a ferramenta que vai fornecer os argumentos de campanha.
Portugueses não parecem penalizar Montenegro pela queda do Governo. Aliás, é por larga margem o preferido para primeiro-ministro.