Os candidatos que lideram as listas dos partidos Bloco de Esquerda, CDU, Chega, Iniciativa Liberal, Livre, PAN, PS e da Aliança Democrática (AD) somam mais de 3,5 milhões de seguidores nas redes sociais Facebook, Instagram, TikTok e X, segundo um levantamento feito pela consultora de comunicação Doctor Spin.
André Ventura, líder do Chega e cabeça de lista por Lisboa, está no topo da tabela, reunindo nas suas páginas de perfil político mais de um milhão.
Segue-se, com uma distância considerável, Marisa Matias, cabeça de lista do Bloco de Esquerda no Porto, que reúne perto de 236 mil seguidores, tendo maior expressão no Facebook e na rede X.
Em terceiro lugar, surge Mariana Mortágua, líder do Bloco de Esquerda e cabeça de lista por Lisboa, com 209.700 seguidores. Logo a seguir está a candidata do Chega Rita Matias, círculo de Santarém, com 177.217. A fechar o top cinco, encontra-se Rui Tavares, do Livre, com 147.200 seguidores.
Sublinhe-se que, segundo a análise da Doctor Spin, os candidatos das duas forças partidárias que se prevê serem as mais votadas, AD e PS, só sujem no top 25, o mesmo acontece com o PAN.
Veja aqui a tabela completa
Ficha técnica do levantamento da Doctor Spin
Neste mapeamento foram analisados 168 candidatos nas quatro redes sociais ao abrigo da análise.
Análise foi desenvolvida entre os dias 6 e 7 de março, até às 21h00, podendo haver desenvolvimento de números após essa data/hora.
A análise apenas abriga os cabeça de lista de Açores, Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Lisboa, Madeira, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, bem como Europa e Fora da Europa.
A análise pode ser verificada aqui, sendo ainda assinalado que:
As células apontadas com “x” significa que não foi possível mapear através de busca em cada uma das redes os respectivos perfis assinalados, logo, é assumido que não têm páginas de perfil político.
As células apontadas com “n.d”. significa “não disponível” ou “não divulga”, sendo páginas existentes mas pessoais dos candidatos ou com dados de seguidores não disponíveis, nomeadamente no Facebook.
O presente mapeamento não analisa a taxa de engagement nem tão pouco aponta para resultados políticos – sendo apenas centrado numa análise de zelo ou estratégia na pegada digital de cada cabeça de lista.