O cabeça de lista, da Aliança Democrática (AD), às eleições europeias, clarificou, esta terça-feira, que o pacote para a imigração, apresentado pelo Govero, “não é para ajudar a candidatura” da coligação, mas sim para responder a uma “necessidade nacional”.
Sebastião Bugalho admitiu que: “Tenho a certeza que o pacote que o Governo apresentou não vem responder à minha candidatura, responde a uma necessidade que é nacional e a 400 mil pessoas que tinham a sua situação por regularizar”.
O candidato acrescentou que o pacote do Governo, foi até elogiado pelo “insuspeito António Vitorino”, antigo diretor-geral para as migrações das Nações Unidas. “Elogiou-o como sendo um pacote de bom-senso”, completou.
O Executivo, liderado por Luís Montenegro, apresentou, na passada segunda-feira, o novo plano para as migrações. Um pacote que contempla 41 medidas, nomeadamente o fim das manifestações de interesse, que permitiam a entrada em território português de imigrantes sem visto de trabalho.
Aos olhos do primeiro-ministro, este plano não tem nada de “portas fechadas, nem escancaradas” apenas define regras.