Obras no Metropolitano de Lisboa são um “importante sinal de política económica”, realçou António Costa

“Esta linha circular é muito mais do que apanhar o metro no Rato e ir parar ao Cais do Sodré”, salientou António Costa, que enfatizou a importância de se “fechar o anel”, que irá unir as linhas amarela e verde do Metro. 

As obras para construir a linha circular no Metropolitano de Lisboa arrancam, esta quarta-feira, e António Costa fez questão de frisar que "esta obra é muito mais do que dois quilómetros, duas novas estações", é um “importante sinal de política económica”.

Ao assinar o auto de consignação para avançar com as obras de expansão, o primeiro-ministro recordou que, ao longo dos últimos anos, Lisboa evoluiu, porém, o Metro “continuou parado”, considerando esta estagnação um “erro”. Agora, Costa diz que "o Metro não vai parar, pelo contrário, vai alargar".

"Esta linha circular é muito mais do que apanhar o metro no Rato e ir parar ao Cais do Sodré", salientou António Costa, que enfatizou a importância de se “fechar o anel”. O primeiro-ministro afirmou que a continuação da linha vai beneficiar os utilizadores de vários circuitos.

A linha circular vai unir a estação da linha amarela do Rato e a da linha verde do Cais do Sodré e serão ainda acrescentadas duas novas estações na rede do Metropolitano de Lisboa – Estrela e Santos.

Para Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, é uma “enorme satisfação” estar a assinalar o avanço oficial da obra do Metro e disse que é um momento importante para a cidade de Lisboa, ao reafirmar o seu compromisso na “promoção do transporte coletivo”.

Medina deixou uma palavra de agradecimento ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e também à equipa do Metro, que tem exibido uma “enorme vontade e competência”.

Matos Fernandes também marcou a sua presença e afirmou que a construção da linha circular “vai ser estruturante” para a mobilidade em Lisboa. Mesmo a sentir dificuldades devido à pandemia, o Metro não deixou de servir quem o sempre procura.

"Nunca paramos, nunca deixamos de servir, apesar da quebra da procura", assinalou o ministro do Ambiente.