Numa época que parece doente de si mesma, sintomaticamente as listas de itens culturais prescindem de qualquer balanço sobre o que caracteriza o momento que estamos a viver. Eis a nossa tentativa de destacar livros que, mais do que um balanço, parecem estar contra 2025
1947-2025. Tendo redefinido géneros clássicos de Hollywood morreu numa tragédia grega.
1929-2025. Um dos gigantes da arquitetura, Gehry criou edifícios vivos, falíveis, magníficos.
1960-2025. A escritora e bióloga foi encontrada sem vida na terça-feira.
1958-2025 Entregou-se ao jornalismo como a um vício e morreu disso
1949-2025. Chojecki construiu uma sofisticada rede de contrabando de literatura subversiva.
1961-2025. O músico que deu a Lisboa um eco capaz de um hábil e constante improviso.
Um dos mais combativos e mordazes pensadores de esquerda, usa a autobiografia para dissecar as desigualdades económicas e as tensões sociais. No seu mais recente livro, O Colapso, aborda sem rodeios o desamparo do seu irmão alcoólico, morto aos 38 anos
1941-2025. Morreu, aos 84 anos, o homem que moldou a política de segurança pós-11 de setembro
1955-2025 Morreu aos 70 anos aquele que ficou imortalizado como ‘o rapaz mais belo do mundo’.
1941-2025 A ética nunca foi nele uma snobeira, mas um modo de atenção e disponibilidade
Arrastados e longos, demenciais contos de fadas, tantas vezes desoladores, outras estranhamente cómicos, estando a magia inscrita na própria resistência desta prosa insaciável. Assim poderíamos descrever os romances do escritor húngaro galardoado com o Prémio Nobel de Literatura na semana passada.
1947-2025 O escritor e ex-diretor do Jornal do Fundão morreu na segunda-feira aos 78 anos.
A sua prosa é uma liturgia da exaustão, uma oração demorada num mundo que já não reza.
1947-2025 Um histórico do jornalismo, Simões Ilharco foi vítima de morte súbita aos 78 anos
O autor de O Delfim (adaptado ao cinema por Fernando Lopes) nasceu há precisamente cem anos, a 2 de outubro de 1925