Pedro Nuno Santos é um líder impreparado mas é sobretudo um líder errático, incapaz de perceber o que são convicções e, sobretudo, incapaz de perceber, qual é o verdadeiro interesse do país neste momento.
A viabilização do OE é necessária; as negociações taticistas são dispensáveis.
O carisma sorridente de Kamala e a assertividade de Walz foram o rastilho para que a campanha eleitoral sofresse uma rotação de 180 graus
Dizer-se que ‘há mais vida para além do défice’ significa pouca preocupação com o equilíbrio das contas públicas.
O fascismo de direita não passou, o fascismo de esquerda não passará, o projecto europeu e a sua política externa (apesar dos números de circo de Orban) foi salvaguardado e o Kremlin e Putin foram derrotados.
Alguém tem dúvidas que Mario Draghi seria um excelente presidente da Comissão ou do Conselho?
O país só ganhará se os próximos resultados eleitorais não traduzirem uma rutura violenta com o ‘equilíbrio possível’ gerado em 10 de março.
O escritor francês, Michel Houellebecq, relatou num dos seus últimos romances que, perante uma grande perda, se vivem, sucessivamente, cinco fases até se atingir a ‘epifania’.
O Chega apesar dos seus 50 deputados pode ser ignorado nas grandes discussões da governação.
A atual situação de instabilidade foi criada pelo primeiro-ministro, que decidiu demitir-se com base num inócuo parágrafo de um comunicado da PGR.
A resposta que a UE for capaz de dar ao problema da guerra na Ucrânia ‘marcará o futuro da Europa’…
Uma saída limpa do Governo mantendo, por entreposta pessoa, o controlo da situação foi o que António Costa imaginou e desejava
Costa não para e já congeminou o plano que lhe permitirá, de forma direta ou por interposto discípulo, retomar o controlo da situação.
Em vez de tratar do país, o PS e o Governo preocuparam-se, doentiamente, com Passos Coelho e Cavaco Silva.
Há serviços administrativos a que só se acede, com oportunidade, obtendo senhas de acesso em autênticos mercados negros
Sob o PS de Costa não se conhece um único desígnio nacional ou uma linha de rumo coerente e justa…
Seria bom que o primeiro-ministro compreendesse que a sua insistência no pacote Mais Habitação, vetado pelo PR, é uma asneira.
Segundo dados divulgados pelo prol Rui Albuquerque, viviam em Portugal, em 2021, 2312 mil pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, com rendimento disponível médio inferior a 560 euros, dos quais 775 mil com rendimento inferior a 370 euros.