D. José Ornelas colocou-se ao lado dos manifestantes ‘Não nos encostem à parede’, bispo das Forças de Segurança e patriarca estão no campo oposto. A Igreja não fala a uma só voz.
Afinal, a Rua do Benformoso é perigosa e os que lá vivem têm medo do que veem! A narrativa e perceções da extrema-esquerda começam a ser desmascaradas. Por outro lado, a ministra Margarida Blasco começa a ter cada vez menos espaço de manobra.
Marques Mendes devia de ser ‘obrigado’ a não se pronunciar sobre as presidenciais no seu espaço de opinião semanal – pois é desonesto intelectualmente – e a jornalista também não se devia sujeitar a fazer a figura que faz.
Numa entrevista cara-a-cara, André Ventura responde a tudo. Admite que tem medo de um atentado, diz que Montenegro tem falta de coragem, revela que propôs a redução das subvenções aos partidos e que os deputados do Chega vão entregar os seus aumentos, critica Trump e diz que Elon Musk o vai apoiar nas presidenciais.
Drones, bodycams, inteligência artificial e redes de comunicações conectando a PSP e a GNR fazem parte do policiamento de futuro. O problema é que não há dinheiro para adquirir o material tecnológico, nem tão pouco para pagar ao pessoal policial.
Margarida Blasco terá de convencer os sindicatos que estão do seu lado de que o Governo não tem mais dinheiro para dar, correndo o risco de não conseguir atrair novos candidatos. Este ano haverá duas ‘fornadas’ de novos polícias, se existirem candidatos.
O miserabilismo da política portuguesa tem tudo para agravar-se. Quem é o gestor, empresário ou advogado de sucesso que quer ir para a política ganhar uns ‘trocos’, sem ofensa para os pobres? Se queremos os melhores para tornar o país mais rico e com menos pobres, como podemos andar neste cinismo dos vencimentos?
O presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior condena a operação policial no Martim Moniz, mas não nega que a Mouraria tenha problemas de insegurança, tal como reconheceu em julho
Tudo serve como arma política e até uma rusga a uma rua problemática caiu que nem ‘ginjas’ nos indignados da nação. Assisti a muitas na adolescência e éramos todos brancos, encostados à parede, e, muitas vezes, com visita obrigatória à Gomes Freire ou até a uma esquadra da PSP.
Foi capelão da Marinha, onde conheceu o então vice-almirante Gouveia e Melo. Rui Valério, considerado por muitos católicos como o patriarca dos ‘desamparados’, não prescinde de visitar os sem-abrigo e foge dos acontecimentos públicos…
A suposta tentativa de fuga da cadeia de Coimbra veio pôr a nu como os nossos serviços prisionais ainda estão no século XX. As máfias internacionais estão a borrifar-se para a reinserção social, pois sonham em fugir das cadeias para voltar ao crime. Tão simples como isso.
Em Portugal não existe muito o espírito de meritocracia, onde os melhores ganham mais. Aqui luta-se como numa República Soviética, onde de derrota em derrota haveremos de chegar à derrota total. É certo que há greves que fazem todo o sentido, mas a maioria está longe disso.
PSP acusa PJ de violar constantemente o segredo de Justiça para prejudicar os seus agentes. ‘É a guerra aberta’, diz um oficial.
Alfredo Cunha e Rui Ochoa revelam, em livro, as várias facetas de Mário Soares. Dos confrontos na Marinha Grande à última viagem. ‘A ideia foi criar uma linha de tempo’, dizem.
Ao fazer a biografia de Mário Soares, Joaquim Vieira descobriu que a família do fundador do PS decidira investigá-lo. ‘Isso nunca me retirou a independência’, diz. A vida de Soares pela pena de Vieira.
Lutou contra a ditadura, esteve 12 vezes preso e uma deportado em São Tomé. O amante da liberdade salvou o país de outra ditadura depois de 74.
É notório o cada vez maior afastamento entre a elite política e os que estão no terreno, como sejam os autarcas. Veja-se o que se passou em Loures e mais recentemente em Alpiarça. Eles querem impor alguma moralidade nos bairros sociais.
A PSP está a identificar os bombeiros que usaram artefactos pirotécnicos, até para os ‘soldados da paz’ dizerem onde adquiriram o material. Há muito nos quartéis, mas não é para usar em manifestações
Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasceu a 7 de dezembro de 1924 –faria 100 no próximo sábado. A história em imagens, e não só, de um dos fundadores da democracia portuguesa e um grande defensor da liberdade.