Valor de compra da obra ficou ainda longe do recorde para a artista nascida em Lisboa.
Numa conversa a propósito do 10 de Junho e de uma nova antologia de Camões, Frederico Lourenço e Francisco José Viegas falaram sobre a vida do poeta, a forma como Os Lusíadas foram lidos ao longo dos séculos e a outra obra mítica da literatura portuguesa.
Luís Bernardo Honwana escreveu este livro de contos em 1964, quando tinha apenas 22 anos, e Moçambique estava ainda submetida à administração portuguesa, sendo patente uma estratégia de expressão anticolonialista, servindo-se da língua do invasor para denunciar a invasão.
Nos ensaios reunidos em “Ensinar uma pedra a falar”, a Natureza é um campo abandonado, um lugar desencantado, belo, exuberante, mas tecido por um silêncio e um tremor que levam a autora quase sempre ao encontro de uma tensão insuportável.
Depois de pagar uma fiança de mais de 600 mil euros, foi libertado.
Victor Barros
1955-2023. Poetisa e dramaturga.
1932-2024. Morreu aos 92 anos o ícone que nunca se deixou vulgarizar
Cantor brasileiro chegou aos 80 anos na quarta-feira.
Um encontro entre um casal gay, uma vizinha em ácidos, uma lésbica, um árabe e uma gaivota, num apartamento no bairro das Amoreiras, a 31 de Dezembro de 1976. É esta a proposta de Bernardo Beja no espetáculo A Torre das Amoreiras que estreia no dia 19 de junho na Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo.
Os primeiros dois dias do festival, no fim de semana passado, também estiveram com a lotação cheia.
Assinalamos os 100 anos do escritor que, mais do que denunciar os elementos de opressão e paranóia nas sociedades modernas, colocou o microscópio sobre o seu próprio sangue e viu essa manhã em que a humanidade despertou horrorizada consigo própria.
A partir de Belgrado, o encenador bósnio fala-nos sobre a sua amizade com Susan Sontag e sobre como viveu o cerco de Sarajevo. Conta que não conseguia dormir por causa dos bombardeamentos, não havia água nas torneiras e a comida era caríssima. ‘Um ovo podia custar qualquer coisa como sete euros’.
Nesta segunda parte da entrevista ao Nascer do SOL, a historiadora ilustra a liberdade de expressão na Monarquia com a crónica publicada num dos jornais radicais da época, O Patriota, intitulada ‘O conde ladrão’
1944-2024 Um dos maiores ícones da canção francesa.