Ministro Castro Almeida questiona onde é que o PS vai “inventar o dinheiro” e considera que Pedro Nuno Santos arrisca ser “o novo José Sócrates”.
Coligação entre PSD e CDS mantém liderança nas intenções de voto em relação a março. PS desce ligeiramente. Indecisos sobem.
Socialista disse a Pedro Nuno Santos que não se identifica com as listas de candidatos a deputados que o PS escolheu.
O anúncio é feito dois dias depois de o Tribunal Constitucional ter recusado a denominação ‘AD – Aliança Democrática – PSD/CDS’ .
“Uma das nossas obrigações é estarmos sempre disponíveis para ser escrutinados e para dar todos os esclarecimentos, sempre que há dúvidas, sobre a conduta de qualquer titular de cargo político”, defendeu o secretário-geral socialista.
Chefe de Governo, defende que “qualquer que seja o resultado” nas eleições haverá ‘estabilidade económica, estabilidade financeira e arrojo do ponto de vista do conhecimento e da competitividade’.
Presidente do PSD disse estar estupefacto com as críticas da oposição. “Parece que quem está com medo de debater é quem apresenta problemas à participação do presidente do CDS nos debates”, afirmou Montenegro.
Líder dos liberais defende que não deve ser Luís Montenegro a fazer “juízo sobre a relevância ou irrelevância de alguns partidos”.
“Tenho todo o gosto em debater com o Nuno Melo, (…), mas para isso o Nuno Melo teria que ter a coragem de se apresentar a eleições como candidato a primeiro-ministro e ir sozinho para eleições”, diz Rui Tavares.
Gonçalo da Câmara Pereira só aceitaria manter-se na Aliança Democrática se PPM tivesse lugar elegível, considerando que não faz sentido de “três partidos, só dois terem representação”.
Notícias dão conta de que Luís Montenegro não vai debater com Bloco, Livre e PAN, indicando Nuno Melo para o fazer.
Em equipa que ganha não se mexe, pelo menos, essa é a ideia do PSD, que quer nos próximos dias fechar um acordo idêntico ao que formou a AD que concorreu às últimas eleições. Tudo estará definido até à próxima quarta-feira data para fechar as listas de deputados.
Em tempo recorde, os partidos vivem os dias agitados da composição das listas com os nomes que se vão sentar no Parlamento.
“Não deixa de ser interessante que, nos últimos meses, alguns dos partidos que tinham outras posições no passado abdicaram e parecem agora concordar mais com o Governo”
A confiança não se pede de forma leviana. Exige-se quando há uma visão clara para o país. E a AD tem essa visão. O país começa a senti-la e a reconhecê-la
Campanha eleitoral inicia-se no dia 4 de maio e termina a 16 de maio.
Esta é a décima dissolução da Assembleia da República desde o 25 de Abril de 1974 – a terceira decretada por Marcelo Rebelo de Sousa
Portugueses não parecem penalizar Montenegro pela queda do Governo. Aliás, é por larga margem o preferido para primeiro-ministro.