Armando Vara e Carlos Santos Silva também tinham recorrido
Tribunal de Monsanto precisa de obras.
A confirmação foi feita esta quarta-feira pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM)
Urgência é justificada com perigo de prescrição.
Em reação, a defesa de José Sócrates, divulgou uma nota segundo a qual “o Processo Marquês continua na fase de Instrução e aguarda a prolação da nova Decisão Instrutória”
Ex-governante considera que decisão é “um descarado abuso de poder” e reitera acusações de perseguição.
Desembargador reconhece a existência de recursos pendentes, mas considera que não devem ter efeitos suspensivo.
STJ considera que Sócrates pretende atrasar processo.
O ex-primeiro-ministro e principal arguido no processo “Operação Marquês”, José Sócrates, acusa o Conselho de se “colocar publicamente ao serviço do jornal Observador”
Antigo primeiro-ministro continua a dizer que é inocente e que o Estado orquestrou uma campanha de difamação.
Os desembargadores do TRL rejeitaram a nova reclamação de José Sócrates no âmbito do processo Operação Marquês
Inevitabilidade da prescrição de alguns crimes do processo aumenta
Em causa para estes dois juízes está a análise da eventual subida dos recursos das defesas de arguidos para o STJ da decisão da Relação de Lisboa
De acordo com uma notícia da SIC, a defesa de Sócrates, a cargo do advogado Pedro Delille, tenciona recorrer para o Tribunal Constitucional.
Sócrates defendeu que as juízas em questão não podiam continuar como titulares do processo depois de terem sido colocadas noutro tribunal. Contudo, desembargadoras entendem que o arguido não reclamou no prazo devido, havendo atos praticados pelo coletivo já posteriores à efetivação da mudança de tribunal.
O antigo primeiro ministro, em entrevista à CNN Portugal, crítica atuação do Ministério Público e defende que se Carlos Alexandre fosse juiz na Operação Influencer, todos os arguidos continuariam presos.
Antigo primeiro-ministro vai avançar para tribunal para impugnar a decisão do CSM quanto à escolha
Em causa estava a decisão do CSM de mater o coletivo de três juízas desembargadoras, a quem tinha sido distribuído o recurso da Operação Marquês, no ano passado, apesar de duas destas magistradas terem sido colocadas, em setembro de 2023, nos tribunais da Relação do Porto e de Guimarães, no âmbito do movimento de magistrados.
Tribunal da Relação de Lisboa decidiu “remeter os autos ao tribunal de primeira instância a fim de ser proferida nova decisão instrutória”.