Morreu, de forma pacífica, em casa. Recorde a entrevista que o escritor deu ao jornal i, há uns anos.
Poesia, ensaio, biografia, memórias, história – e literatura pura e dura. Com o ano a terminar, propomos uma seleção de 16 títulos que pretende oferecer uma espécie de carta náutica para ajudar a navegar no grande oceano das propostas editoriais de 2024.
As efemérides passaram a dominar todos os balanços, e recaímos num constante furor celebratório, um ambiente de campanha em que se deita mão de qualquer vulto ou acontecimento, de modo a que esse quadro de moleza intelectual possa sempre dar uma ideia de dinamismo.
Cristina Carvalho quer saber para ‘onde vão morrer os poetas’ e Yeats serve-lhe como móbil para uma questão maior…
Teresa Carvalho escolhe cinco títulos que considerou especialmente relevantes este ano, mas sem querer propô-los como os melhores do ano.
Em 1904, Macedonio Fernández começou a alinhavar um ‘romance-museu’ em que trabalharia até à data da sua morte e que, segundo o seu testamento, deveria ser publicado em segredo. Essa obra mítica do escritor venerado e plagiado por Borges acaba de chegar-nos da forma mais clandestina possível.
Em 1924, Panait Istrati (1884-1935) estreia-se com a novela Kyra Kyralina, convidando o leitor a demorar-se nas margens do Oriente, nos seus rios, no seu erotismo, especiarias e perfumes, a percorrer os seus bazares movimentados, as ruelas labirínticas e perigosas de Braila, e conhecer as suas odaliscas perversas e sedutoras.
Estas novas edições contam com a colaboração do professor de literatura brasileira e especialista em literatura lusófona Carlos Mendes de Sousa
«Die Zeit is ein sonderbar ding» – «o tempo é uma coisa estranha», canta Marschallin na ópera cómica O Cavaleiro da Rosa
A LUZ esteve à conversa com a escritora e jornalista norte-americana Lili Anolik, de 46 anos, que decidiu explorar as vidas paralelas dos ícones literários Joan Didion e Eve Babitz. O resultado final desta investigação pode ser lido no livro Didion & Babitz, que foi lançado este mês e ainda não está traduzido para português.
Dostoiévski, Tolstoi, Musil, Mann e Faulkner: Ferrante mete-os a todos num chinelo…
1928-2024. A história de uma das crianças resgatadas pelo Kindertransport.
Em Marzahn, Mon Amour, o leitor depara-se com um retrato de um bairro operário nos arredores de Berlim, onde a atividade de pedicura permite a uma frustrada escritora de meia-idade retratar a Alemanha contemporânea e obter por fim o almejado triunfo literário.
O vencedor foi anunciado a 17 de outubro, data dos 100 anos do nascimento do poeta António Ramos Rosa
Aos 27 anos lançou o quarto livro em fevereiro. E, em pouco tempo, tornou-se um fenómeno nas redes sociais. Com uma narrativa potente e acessível, a jovem autora não só conquistou um público diversificado, mas também trouxe para a mesa questões cruciais sobre a violência de género, a sociedade patriarcal e a importância da empatia
Deus na Escuridão é o romance que encerra a série “Irmãos, Ilhas e Ausências”. Arrevesado entre ser menino e purificado para anjo, Valter Hugo Mãe insiste em fazer da literatura uma triste e vicarial missa publicitária, onde o livro aberto surge como hóstia comovida para consolar as massas.