«Die Zeit is ein sonderbar ding» – «o tempo é uma coisa estranha», canta Marschallin na ópera cómica O Cavaleiro da Rosa
A LUZ esteve à conversa com a escritora e jornalista norte-americana Lili Anolik, de 46 anos, que decidiu explorar as vidas paralelas dos ícones literários Joan Didion e Eve Babitz. O resultado final desta investigação pode ser lido no livro Didion & Babitz, que foi lançado este mês e ainda não está traduzido para português.
Dostoiévski, Tolstoi, Musil, Mann e Faulkner: Ferrante mete-os a todos num chinelo…
1928-2024. A história de uma das crianças resgatadas pelo Kindertransport.
Em Marzahn, Mon Amour, o leitor depara-se com um retrato de um bairro operário nos arredores de Berlim, onde a atividade de pedicura permite a uma frustrada escritora de meia-idade retratar a Alemanha contemporânea e obter por fim o almejado triunfo literário.
O vencedor foi anunciado a 17 de outubro, data dos 100 anos do nascimento do poeta António Ramos Rosa
Aos 27 anos lançou o quarto livro em fevereiro. E, em pouco tempo, tornou-se um fenómeno nas redes sociais. Com uma narrativa potente e acessível, a jovem autora não só conquistou um público diversificado, mas também trouxe para a mesa questões cruciais sobre a violência de género, a sociedade patriarcal e a importância da empatia
Deus na Escuridão é o romance que encerra a série “Irmãos, Ilhas e Ausências”. Arrevesado entre ser menino e purificado para anjo, Valter Hugo Mãe insiste em fazer da literatura uma triste e vicarial missa publicitária, onde o livro aberto surge como hóstia comovida para consolar as massas.
Pela primeira vez nos 123 anos do Nobel da Literatura, a Academia Sueca distinguiu uma mulher asiática, elogiando Han Kang pela sua “intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana”. A Coreia do Sul celebrou também pela primeira vez esta distinção
Morreu na passada quinta-feira, aos 84 anos, uma personalidade decisiva na poesia brasileira, uma figura que soube mobilizar a tradição e ter um papel agregador, estabelecendo um eixo entre os monstros sagrados e os mais novos, e representando esse efeito de continuidade e renovação sem o qual esta arte não daria outro passo.
Amy e Isabelle. Filha e mãe. Um verão terrível. Uma relação vulnerável, tóxica, sem saída, de onde nenhuma das duas poderá escapar.
Após 40 anos de escrita e uma carrada de prémios, as palavras de Mia Couto continuam em águas de bacalhau. Enquanto o país dorme, os júris, os jornalistas, os ministros e os administradores sentam-se à mesa com os talheres de prata e os copos de cristal para elogiar o último livro de contos do escritor.
Chegada a altura em que o regresso das férias se confunde com uma sensação de abatimento, ainda que nas redes sociais prossiga a extenuante campanha de propaganda do alhures, talvez seja uma boa oportunidade para desmistificar o sentido e alcance da Viagem.
Da Milu do Tintim ao Caracol e ao Faial de Uma Aventura, passando por Marley, Max, Scooby-Doo, Snoopy ou até a Laika. Lembra-se de todos estes amigos de quatro patas?
Como passavam o tempo os oficiais aliados detidos na prisão de alta segurança dos nazis? Organizavam jogos, liam, fabricavam vinho caseiro, apanhavam sol no pátio, encenavam peças de teatro. E, claro, planeavam espetaculares fugas, algumas das quais resultaram.