“As sociedades democráticas têm de resistir à degradação da ética, à normalização da mentira, à desresponsabilização dos dirigentes, à falta de integridade, ao desvario comunicacional e à debilitação das instituições”, sublinhou Henrique Araújo.
Cargos europeus são tradicionalmente negociados em ‘pacote’.
A crise política teve origem na Operação Influencer e as polémicas sobre as ações dos CTT e a casa de Espinho antecipam uma campanha dominada por casos de justiça, ‘à americana’.
Ministério Público reitera haver indícios fortes dos crimes em causa – corrupção, tráfico de influência, prevaricação e recebimento indevido de vantagem
Ministério Público (MP) recorreu do despacho do juiz de instrução criminal que determinou as medidas de coação
Procuradores reiteram a sua argumentação sobre os atos praticados pelos arguidos e que consideram configurar crimes de corrupção e prevaricação.
Em causa está a proibição de viajar para o estrangeiro, com entrega de passaporte. Defesa considera que a competência pertence ao STJ.
Defesa alega que não existe risco de fuga.
“Esse parágrafo é um parágrafo que diz com transparência aquilo que estava em causa no contexto da investigação que está em curso”, sublinhou Lucília Gago.
“Não me ocorre ter tido nenhuma conversa pública com o dr. Lobo Xavier”, disse o ainda chefe do Governo.
O facto de o juiz de instrução validar indícios de tráfico de influências é sempre grave.
MP insiste que conduta de presidente da Câmara de Sines configura crime de corrupção: autarca acabou por ceder a pressões. ‘É um mercadejar do cargo’, diz fonte judicial.
O decreto que António Costa disse na comunicação ao país que está nas mãos de Marcelo foi feito por um dos arguidos da Operação Influencer e iliba-os de vários crimes
Antigo comissário europeu foi avançado como sendo uma de quatro hipóteses para a substituição do primeiro-ministro.
“Torno público o meu agradecimento pela honra que me foi concedida de exercer funções governativas e sei que cumpri com lealdade – ao País e aos portugueses – as funções que foram confiadas”, diz Galamba, em comunicado.
Segundo o MP estarão em causa crimes de prevaricação, corrupção ativa e passiva de titular de cargo político e tráfico de influência.
No que diz respeito à escuta que tanta polémica tem causado, nunca o MP atribui estas conversas entre os arguidos como uma tentativa de Lacerda Machado influenciar António Costa