A audição irá ocorrer na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação está marcada para depois do plenário, que está previsto acabar pelas 17h00.
No seu discurso de estreia, Paulo Raimundo afastou um cenário de desaparecimento do partido, quando o PCP se prepara para enfrentar as eleições regionais da Madeira e as Europeias. E teceu duras críticas à governação socialista. O momento alto da Festa do Avante! – rentrée habitual do partido comunista marcado para o primeiro fim de…
A ida de Marcelo Rebelo de Sousa à Ucrânia foi a única de cinco viagens que não obteve unanimidade dos partidos.
O arranque político do PCP dá-se na tradicional Festa do Avante! Politólogos antecipam discurso e acreditam que será focado nos problemas da habitação, saúde e educação.
“Sendo uma notícia, tem de ser esclarecida pelo primeiro-ministro, naturalmente”, defendeu.
PS e PCP votaram contra. Só Chega e IL votaram a favor.
Aumento máximo seria de 0,43% em relação “ao valor da última renda praticada”.
Os partidos já reagiram ao raspanete público que Marcelo Rebelo de Sousa deu ao Governo, em especial a António Costa e João Galamba. Houve reações para todos os gostos, os que concordaram, os que pediam que Presidente tivesse ido “mais além” e os que abertamente defendiam, ao contrário do que o chefe de Estado decidiu…
“Concentremo-nos nos problemas das pessoas, isso é que é preciso resolve”, diz Paulo Raimundo.
Comunistas dizem que valor de 3,57% decidido pelo Governo é insuficiente
Da esquerda à direita, os partidos da oposição consideram que os apoios anunciados pelo Governo pecam por tardios e desconfiam da eficácia das medidas.
Há um vazio na luta dos trabalhadores e todos os partidos políticos querem ocupá-lo. Já não são só os dirigentes do PCP e do BE que marcam presença nas ruas. Até o insuspeito Nuno Melo apareceu recentemente numa manifestação de professores.
O PCP quer perceber “o conjunto de opções estratégicas, profundamente lesivas, penalizadoras para a TAP e para o interesse nacional, que foram levadas a cabo ao longo destes anos”.
“Esta recusa em olhar de frente o que se passa ao longo deste ano é de facto lamentável”, disse o ministro.
Os comunistas criticam esta condecoração “em vésperas das comemorações dos 50 anos da Revolução libertadora de Abril”, acusando o Presidente ucraniano de personificar “um poder xenófobo, belicista e antidemocrático, rodeado e sustentado por forças de cariz fascista e nazi”.
“Nós somos completamente contra essa ideia [da privatização da TAP]. É um erro que, a concretizar-se, será um crime económico. E nós faremos tudo para contrariar essa ideia”, disse Paulo Raimundo.
Há um mês na liderança, o novo secretário-geral do PCP tem intensificado a sua presença mediática, num registo muito pouco habitual para o ortodoxo Partido Comunista Português.
“O caminho é o de investimento e alargamento. O que precisamos não é de encerrar, é de alargar”, defendeu Paulo Raimundo.