Estruturas sindicais voltam a agendar greves no arranque do novo ano letivo. Ministro lamenta decisão e quer que alunos sejam prioridade. Marcelo apela a diálogo entre professores e Governo. Braço-de-ferro parece estar para durar e repetir experiência do ano passado.
“No final dessa semana de greve, no dia 22, sexta-feira, organizaremos uma manifestação nacional de todos os profissionais da educação, em Lisboa”, disse o líder do STOP, André Pestana, aos jornalistas.
Este diploma que compensa efeitos do congelamento das carreiras de professores e educadores de infância estima que 70 mil professores vão progredir mais rápido na carreira.
Ministra da Presidência não especificou quais as alterações feitas, mas garantiu que havia articulação entre o primeiro-ministro e o Presidente.
Havia vagas para mais de 10 mil.
Esta semana, o Nascer do SOL reuniu o grupo de professores que acompanhou o primeiro-ministro. Quisemos saber que efeito teve aquele confronto do dia 10 de junho. As acusações de racismo desmobilizaram a luta? Nada disso, garante-nos o grupo. Falaram-nos do que os move, de como se sentiram depois dos acontecimentos do Dia de Portugal…
Docentes exigem concurso de vinculação extraordinária e regime específico de recrutamento.
Os sindicatos têm ainda uma queixa no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) por “faltas injustificadas” a docentes que fizeram greve a 17 de março.
Depois da acusação de racismo lançada por António Costa, o Nascer do SOL falou com os principais cartoonistas do país para perceber como olham para a ‘polémica dos cartazes’. O mais importante é preservar a liberdade de expressão e não traçar linhas vermelhas, respondem.
Para o sindicato, os serviços mínimos às reuniões de avaliação “vão para além do que a lei determina, ou seja, o colégio arbitral achou-se no direito de ampliar a própria lei”.
Mulher de Costa exaltou-se e respondeu a manifestantes, Costa pediu-lhe calma, mas depois não se conteve e atirou: “racistas”.
A denominada vinculação dinâmica é uma das novidades do novo regime de gestão e recrutamento de professores e permite que os docentes sejam integrados nos quadros à medida que acumulem o equivalente a três anos de serviço.
Reivindicação de seis anos, seis meses e 23 dias ganha hoje, 6/6/23, um simbolismo especial.
Apesar de reconhecer que a luta dos professores “vai longa”, a FNE afirma que “os docentes reafirmam não desistir das justas e legítimas reivindicações às quais o Governo teima em não querer dar solução”.
De fora desta decisão ficaram as avaliações finais dos 9.º, 10.º e 11.º anos.
Diploma pretende permitir a progressão dos docentes que trabalharam durante os dois períodos de congelamento, entre 2005 e 2017.
“Avançamos com o fim da precariedade”, escreveu no Twitter
“Importaria que o ano letivo de 2023-2024 não fosse, ao menos para alguns alunos e famílias, mais um ano acidentado”, sublinha o chefe de Estado.