Quase a lançarem o segundo livro que escreveram juntos, Alice Vieira e Nélson Mateus, que têm uma relação de avó e neto, conversam com a LUZ sobre a necessidade do envelhecimento ativo e a urgência da preservação da memória.
Viajamos tantas vezes para o estrangeiro para conhecer novas cidades e acabamos por deixar para segundo plano o nosso território.
então não é que passei esta última noite toda a sonhar que estava a trabalhar num jornal, que tinha sido considerado o melhor jornal português e um dos melhores do mundo – por causa do meu trabalho, imagina!
Tive muita pena quando ele morreu e admiro muito a filha, Isabel Moreira, que tem feito um grande trabalho como deputada do PS na Assembleia da República.
Querida avó, Finalmente tive oportunidade de ir ver a peça Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro. Tens-me falado tanto desta ser uma peça fundamental do teatro português do século XX, que assim que soube que iria estar em cena no Palco de Teatro São Luiz, em Lisboa, não hesitei em ir vê-la. Gostei…
Passados 50 anos da Revolução dos Cravos, ainda não se sabe quantos livros foram proibidos pela Direção dos Serviços de Censura do Estado Novo.
Nós andávamos muito preocupados porque esperávamos a toda a hora um golpe de Estado – mas um golpe de Estado da direita, dirigido pelo General Kaúlza de Arriaga.
Não me esqueço de uma vez que a censura cortou tanto o que escrevemos, que a capa do jornal saiu com receitas de cozinha, imagina.
Há prazeres na vida que não são para qualquer bolsa, nem podem ser postos em prática com a frequência que desejamos. No entanto, datas especiais merecem ser celebradas de forma única.
Ao longo destas quatro décadas de carreira, o humorista tem sabido reinventar-se.
Hoje, em particular, gostaria de referir a nossa amiga Simone de Oliveira, como uma Mulher Inesquecível!
Essenciais no tempo em que não havia internet e em que, para encontrar um Hospital, um serviço ou simplesmente para encontramos um local para jantar, se recorria ao calhamaço imenso das páginas coloridas de amarelo.
Em minha casa depois íamos todos sentar-nos em roda de uma mesa (se era inverno havia uma braseira em baixo) e um aparelho de rádio (enorme, e ligado à corrente). E estávamos ali horas.
Falar de fantasmas, casas assombradas e mistérios difíceis de explicar não é tarefa fácil. Há quem fique com pele de galinha, outros não deixam de esboçar um sorriso trocista
fico com a ideia que hoje em dia é tudo muito efémero. Antigamente apareciam nas revistas personalidades que eram amplamente conhecidas, hoje já não é bem assim.
Existe uma mão invisível que segura numa borracha e vai apagando a história de Lisboa.