O Ministério das Finanças reagiu aos dados divulgados pelo INE, garantindo que se trata “de um valor equivalente às mais recentes previsões da Comissão Europeia” e que esta queda “está em linha com a queda verificada nos principais parceiros económicos”: Espanha, França e Itália.
“Esta redução muito acentuada do PIB no segundo trimestre reflete o impacto provocado pela pandemia de covid-19 e está associada ao período de maior recolhimento do estado de emergência, que vigorou entre 18 de março e 2 de maio, e das restantes medidas de proteção sanitária implementadas e consequente queda da atividade económica”, explica o gabinete de João Leão.
“O Governo introduziu um conjunto de medidas de cariz excecional para reduzir a incerteza associada a este período, nomeadamente através do Programa de Estabilização Económica e Social, com o objetivo de proteger o emprego e o rendimento das famílias, por um lado, e permitir a continuidade da atividade das empresas, por outro”, diz ainda o Ministério das Finanças, acrescentando que “esta situação extraordinária interrompe um prolongado período de crescimento económico”.
O gabinete de João Leão não tem dúvidas: “O caminho percorrido nos últimos anos permitiu a Portugal estar hoje mais bem preparado para responder ao desafio desta crise global causada pela pandemia”.
O PIB em Portugal recuou 16,5% em termos homólogos no segundo trimestre de 2020, a maior descida de sempre, segundo dados do INE, divulgados esta sexta-feira.