O país gasta com o Estado mais do que deve porque a desorganização é a regra A classe média sofre…
Nas necessárias proporções, o conflito na saúde tende a eternizar-se como o de Gaza…
Que Estado é este que deixa os cidadãos sem casa, sem saúde, sem educação?
A democracia é um regime de equilíbrios, pressupõe partilha de poderes, não se divide entre os que são mudos e os que são surdos.
Hoje, sente-se que a autarca da Ponta do Sol tem uma ambição do tamanho de um arquipélago e faz a vida negra a quem diz apoiar.
Na Argentina a coisa não correu bem. Andou o peronismo a tentar ser o rosto da esquerda durante todos estes anos, a usar os descamisados como o sustentáculo do poder, a reter neles e com eles a imagem da preocupação social e veja-se o que aconteceu.
Esquerda ou direita baralhavam as contas dos eleitores e tornaram-se mais difíceis de distinguir do ponto de vista ideológico.
Ao lado, uma comissão de inquérito, terminou o processo de avaliação de uma inacreditável intervenção de outros membros do Governo na gestão de uma histórica empresa pública que, de quando em vez, é privada.
Quando a principal atividade económica do país resultou do turismo, quando ele sustenta o crescimento e o emprego e IVA, esqueceram-se de prever o efeito produzido na habitação, nos transportes, no Governo das cidades.
Neste sentido, as comissões de inquérito que se sucedem são o campo ideal para a cultura da desvalorização do acontecido.
Em palavras simples, portanto, ninguém sente a cor de rosa da economia e estamos fartos de ver o povo mudar de caminho mesmo com bons resultados.
Sendo certo que o sucedido é uma vergonha, indefensável e absurdo, e que o Presidente mais não disse que quase toda a gente, o dr. Costa descobriu que tem consciência, deveres de solidariedade pessoal e que tudo junto se opõe à dignidade do Estado.
Vivemos na convicção de que a justiça se quer célere e equânime para que exista. Eis senão quando se anuncia que o senhor Pinto de Sousa poderá não vir a ser julgado por nenhum dos crimes de que foi acusado
Embora o ministro das Finanças tenha afirmado, em tempo, que não permitiria o controle da inflação feito à custa dos portugueses, foi isso mesmo que fez.
Um Governo responsável deveria ter antecipado o fenómeno, devia ter construído com as Câmaras Municipais várias tentativas de solução.
A pergunta a fazer seria: e não se disponibilizarem novos equipamentos, a guerra acaba? Não vale a pena esperar pela resposta. Já se sabe que ela só terminará quando a Rússia conseguir atingir todos os seus objetivos.
A ausência de projetos claros, os avanços e recuos, a negação da realidade, o autismo como forma de relação, dissolvem o poder.