Avatar de José António Saraiva

José António Saraiva


  • A Taluda do Natal

    Na operação da PSP no Martim Moniz, o Governo ganhou votos à direita e à esquerda. À direita, porque a autoridade do Estado é um dos temas mais explorados por essa área. À esquerda, porque muitos dos votantes no PS não querem a desordem.


  • Operação especial

    Quando um político diz aos cidadãos: «Estejam tranquilos porque não há problema!», o que é que eles pensam? Que o político lhes está a deitar areia para os olhos, porque não quer fazer nada. Dos políticos esperam-se ações e não palavras.


  • Quem te avisa…

    Montenegro deve levar a sério o aviso de Mário Centeno, mesmo sabendo-se que se trata de um juízo solitário, já que nenhum dos organismos nacionais e internacionais o secundam.


  • Síria, que destino?

    O desenvolvimento das nações não depende nem das riquezas naturais nem dos governantes: depende do povo. É isso que a História nos ensina e os exemplos são inúmeros


  • Um case study

    O tempo de Sócrates podia ter sido excelente para o país. Mas acaboupor ser desgraçado, em consequência de uma desmedida ambição pessoal, que roçava a paranoia.


  • O que é isto se não populismo?

    «Governar para as pessoas» é uma frase muito bonita mas, além de populista, é um erro estratégico. Os governos têm sobretudo de pensar no futuro dos países – mesmo que, aqui e ali, isso seja contrário aos interesses imediatos das pessoas.


  • Recordações de Mário Soares

    ‘Liberdade’ é a palavra que melhor assenta a Mário Soares. Ele foi um campeão da liberdade. Combateu Salazar, combateu Caetano, combateu o PCP, combateu os militares comunistas. E a sua vida também foi sempre uma prática de liberdade – na política e nas relações pessoais.


  • O homem certo

    Nem por encomenda se teriam reunido melhores condições para Gouveia e Melo ser Presidente da República.


  • Recordações de Mário Soares

    ‘Liberdade’ é a palavra que melhor assenta a Mário Soares. Ele foi um campeão da liberdade. Combateu Salazar, combateu Caetano, combateu o PCP, combateu os militares comunistas. E a sua vida também foi sempre uma prática de liberdade na política e nas relações pessoais.


  • Como os olhos vêem

    A única linguagem que Putin entende é a linguagem da força. Enquanto se lidar com ele com receio, temendo os mísseis hipersónicos, temendo a bomba nuclear, temendo isto, temendo aquilo, Putin continuará a sorrir e a avançar.


  • O novo Centro de Arte Moderna

    Assisti em 1983 à construção do antigo Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, um projeto do famoso arquiteto inglês sir Leslie Martin. Esse edifício foi agora inteiramente reformulado, segundo um projeto do arquiteto japonês Kengo Kuma. A reconstrução resultou? Valeu a pena?


  • Os segredos do 25 de novembro

    Ao contrário do que as análises simplistas concluíram, o 25 de Novembro não foi um confronto entre a esquerda e a direita, entre os revolucionários e os contra-revolucionários. Foi muito mais complexo do que isso, porque as Forças Armadas estavam muito divididas. E havia as influências das potências, os EUA e a URSS.

    Os segredos do 25 de novembro

  • Manuela Eanes: “Só reencontrei o meu marido três dias depois”

    Manuela Eanes conta como viveu em casa o 25 de Novembro. Fala das reuniões preparatórias, das ameaças de que foi alvo (como o rapto do filho de 3 anos) e da fé que nunca perdeu de que o marido regressaria são e salvo.

    Manuela Eanes: “Só reencontrei o meu marido três dias depois”

  • As greves no Estado

    Uma greve no Estado ou no setor privado são coisas completamente diferentes. Do ponto de vista económico e de quem é afetado. Uma greve na Função Pública não afeta o ‘patrão’, os acionistas, mas sim os ‘clientes’, ou seja, a população.


  • “Fiz o possível para não ser eu o chefe operacional”

    Entrevista de José António Saraiva a Ramalho Eanes.

    “Fiz o possível para não ser eu o chefe operacional”

  • Lucky man

    Amorim não queria jogar contrao Manchester City, por razões óbvias: se perdesse, que era o mais provável, chegaria a Manchester com uma derrota às costas contra o rival da cidade. Não seria um bom início. Mas a sorte protegeu-o, de um modo como raramente acontece no futebol.


  • Duas ministras

    Os casos de Ana Paula Martins e de Margarida Blasco são muito diferentes. Um envolve mortes, o outro tem que ver com uma afirmação. Um ultrapassa os poderes da ministra, o outro diz respeito a dificuldades de comunicação. E para casos diferentes tem de haver soluções diferentes.


  • A doença do género

    Peço aos governantes que não façam experiências com as crianças, considerem os meninos meninos e as meninas meninas e façam tudo o que puderem para que eles e elas se sintam bem como são. Tornar as crianças cobaias das teorias do ‘género’ é um crime que o futuro não lhes perdoará.


  • Os comentadores e Trump

    Mais uma vez ficou à vista que a esmagadora maioria dos nossos comentadores não tem qualidade, não tem coragem e não tem pudor. É incapaz de fazer análises ajustadas à realidade, tem medo de ir contra a corrente e diz muitas vezes no dia seguinte às eleições o contrário do que disse na véspera.