Também o sistema internacional corre para as medalhas do possível, deixando para trás, quem tiver que ficar. Mesmo que por boas razões!
Reconstruir Gaza demorará décadas. O dia 7 de outubro esse jamais será esquecido por Israel.
Esta guerra para já localizada no território da Ucrânia, interseta um espaço estratégico para a a Europa. Na verdade em causa estão a definição ou melhor a redefinição de fronteiras.
A preocupação geral assumida em algumas destas eleições, releva do facto de que as atuais eleições em muitos dos Estados da Europa se inserem num ambiente de acentuado reforço de partidos e de ideias de extrema-direita.
A diplomacia tem feito o seu caminho, americanos, franceses e alemães têm assumido a linha da frente
É tempo de virar a página das atuais guerras. Dar alguma esperança à paz e à diplomacia política. O recente “Índice Global da Paz de 2024” agora divulgado, já reflete em boa verdade esta dura realidade dos conflitos na Europa e no Mundo.
A atual guerra na Europa remeteu-nos para um nível de preocupação e receios que pareciam impossíveis de renascerem neste nosso tempo.
Todos estes conflitos são pela conquista ou preservação da «terra». Alargar, conquistar, retomar ou consolidar territórios.
Aproxima-se a intensa e conturbada campanha eleitoral americana que conduzirá às eleições de 05 de novembro de 2024 nos Estados Unidos (EUA).
Esta terceira frente veio obrigar os EUA pela sua relação histórica com Israel, a empenharem-se decisivamente e em procurarem evitar que a guerra se alargasse a outras zonas.
Os próximos meses de verão com a possível ofensiva militar russa, poderão ser dramáticos para a soberania da Ucrânia e aumentar assim a insegurança na Europa.
O Irão como foco de ação estratégica, pretende igualmente alargar a sua influência económica, política e militar na região.
Qual o destino de Gaza do pós-guerra e quem ousa dar soluções credíveis para o fim deste conflito de décadas? Também aqui todos concorrem para um impasse generalizado.
Os EUA são a única potência com capacidade e meios para mediar, interferir e garantir propostas de solução neste conflito.
Este é também um momento de reconhecida exaustão e fadiga na frente de combate ucraniana, extensiva à sua população e mesmo aos seus líderes, civis e militares.
Começa a aceitar-se em muitos fóruns, como adequada a ideia ou o princípio, de que será melhor deixar cumprir os desígnios russos na Ucrânia (vulgo anexação de parte do território) em troca de paz.