Foi aprovada, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, a realização de duas avaliações “independentes” à TAP – avaliações essas “obrigatórias por lei como condição prévia ao processo de privatização".
Em conferência de imprensa, o ministro das Finanças explicou que ainda é cedo para determinar quando é que a companhia área será privatizada, mas que o Conselho de Ministros pode "aprovar o decreto-lei que inicia o processo de privatização da TAP antes do verão". Ainda assim, Medina não referiu que parte da TAP é que o Governo pretende privatizar.
João Galamba, na mesma conferência imprensa, adiantou ainda que já “há interessados” na companhia aérea. O ministro das infraestruturas acrescentou que avaliação da TAP tem duas dimensões: a clássica aeronáutica e uma outra relacionada com o contexto atual de transição energética.
Por sua vez, questionado se as polémicas à volta da companhia aérea podem reduzir os interessados, Galamba explica que o Governo “tem sempre feito um discurso de defesa do interesse público, de não utilização da TAP como arma de arremesso político”, e que “continua a agir na defesa do interesse público e na defesa da TAP”.