25 de Abril de 1975, um ano depois da revolução, 311 deputados representantes de sete forças políticas deram início à Assembleia Constituinte. Marcelo Rebelo de Sousa (PSD), Arons de Carvalho (PS) e Carlos de Brito (PCP), recordam episódios marcantes desses tempos.
Viveu e morreu serenamente. Vogando acima das contingências do quotidiano. E só por essa coerência de setenta e sete anos de vida merecia a presença grata – e até amiga – dos que com ele fomos à missa a Miraflores.
O que nasceu noutro mundo e noutra Europa não ignora que dificilmente poderá ser só observador e narrador.
Daqui por dois anos, momento em que se espera que a guerra tenha passado, a nova balança de poderes mundial seja diversa, a Europa tenha percebido que entrou num novo tempo, e Portugal esteja quase a encerrar os ciclos institucionais em curso, aí se verá se o apelo de Lisboa foi ouvido, entendido e posto…
TUNÍSIA. Festa na revolução pela queda da ditadura de Ben Ali. Magnífica. Interrogação: no final, ganharão os democratas ou os radicais fundamentalistas? Jasmim igual a cravo português, mas ‘cravo estilo Soares’ ou ‘cravo estilo Cunhal-Gonçalves’, naturalmente noutro contexto e com outra inspiração?