A hipótese de nova crise política não pára as máquinas dos partidos que já trabalham para as autárquicas. No Porto, PSD e CDS podem concorrer separados e, em Lisboa, José Luís Carneiro pode ser candidato
As escolhas finais só serão feitas mais tarde, mas a reconquista de Lisboa é uma prioridade para os socialistas. Pedro Siza Vieira está a ser incentivado a aceitar o desafio e o próprio não afasta a hipótese.
Ainda na fase de encontrar os melhores nomes para as principais autarquias, PS e PSD vão acelerando o trabalho de bastidores, com especial foco para as Cãmaras de Lisboa e do Porto.
A Iniciativa Liberal não confirma, mas o Nascer do SOL sabe que já há conversas informais entre os dois partidos para tentar conquistar autarquias aos socialistas nas eleições de setembro de 2025.
Os testes vão ser feitos nos principais concelhos de Lisboa, Porto e Algarve. Pedro Siza Vieira, Mariana Vieira da Silva, Ana Godinho ou António Mendonça Mendes são nomes na calha. Como Manuel Pizarro e José Luís Carneiro para o Porto.
As corridas às estruturas locais dos dois maiores partidos estão ao rubro, porque são os novos dirigentes que terão uma voz ativa na escolha dos candidatos às autárquicas de 2025. E as inelegibilidades ajudam à ‘festa’.
Ex-ministra da Saúde admite estar disponível para a corrida a Lisboa nas autárquicas de 2025.
O parecer foi aprovado com os votos a favor de PS, PSD, IL, PAN e Livre, abstenções do Chega e BE e o voto contra do PCP.
O Chega elegeu, nas autárquicas de setembro de 2021, 19 vereadores. Em menos de um ano, já são pelo menos seis os que, de norte a sul do país, entraram em colisão com o partido.
Cidália Figueira queixa-se de ter andando “sempre sozinha” e diz que durante a tomada de posse, em Santo Aleixo da Restauração, ninguém da bancada a cumprimentou, nem mesmo André Ventura.
Vive em Sintra, junto da Praia das Maçãs, com cães, burros, patos e galinhas. Diz ter muitos filhos por ter ‘esperança no futuro’. Era o nono na lista a Lisboa, colocando um penso na ferida.
Entre os principais casos, destaca-se o “caso Selminho”, em que o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira (independente), foi acusado de prevaricação por, segundo o Ministério Público (MP), ter favorecido a imobiliária da família num litígio judicial com a autarquia sobre a propriedade de um terreno.
A maior taxa de abstenção ocorreu em 2013.
Vladimiro Feliz irá aguardar pelos resultados em família
308 câmaras e assembleias municipais e 3092 freguesias vão a votos a 26 de setembro. É o momento alto para milhares de candidatos a autarcas, mas também para os partidos e respetivos líderes – que já estão a fazer contas.
Ana Mendes Godinho concorre à presidência da Assembleia Municipal da Guarda, contra Jorge Barreto Xavier.