Carlos Moedas viu a liderança da Assembleia Municipal ‘fugir’ para o socialista Moz Caldas e neste segundo mandato vai voltar a ser obrigado a negociar caso a caso com a oposição. Autarca deixa recado: ‘Quem exerce o Governo deve governar’.
“Também tive de partir em busca das oportunidades que aqui não existiam. Mas a minha ligação a esta terra nunca se quebrou”, explica no Instagram.
As eleições autárquicas já lá vão, mas as notícias continuam. Sobretudo com a formação dos executivos locais, nas Câmaras e nas Juntas. Com muitas surpresas. Como a demonstração de força de Luís Newton em Lisboa ou eleitos socialistas a votarem nos do Chega, na Moita
Autarca da Figueira é hipótese para a presidência da Associação de Municípios. Menezes também.
Com a recontagem de hoje, o Chega é a terceira candidatura mais votada nas autárquicas no concelho de Lisboa, a seguir a PSD/CDS-PP/IL e a PS/Livre/BE/PAN. Já a CDU, em relação aos dois eleitos em 2021, perde um vereador
De Bruxelas para Évora. O antigo eurodeputado, que jogou futebol federado, acredita que irá colocar a cidade no mapa do turismo de qualidade, e diz preferir sopa de cação a ensopado de borrego.
Apesar de as eleições já terem sido há quase duas semanas, ainda há assuntos de votos e tomadas de posse por resolver na autarquia e em Juntas de Lisboa
Em causa estão os resultados da eleição de 12 de outubro para a Câmara Municipal de Lisboa, em que o TC ordenou, na sexta-feira, a “recontagem dos votos da secção de voto n.º 28 da assembleia de voto da freguesia de São Domingos de Benfica”
Só o líder do Chega é que pode autorizar acordos pós-eleitorais nas autarquias. Em Cascais já deu nega ao PSD/CDS.
Socialista Daniel Adrião disputou autárquicas como independente e levou processo disciplinar. Victor Hugo Salgado ganhou Vizela sob suspeita e à revelia do PS, nada lhe aconteceu.
Infelizmente, os partidos políticos continuam a não saber dialogar com as novas gerações, porque não as ouvem
Nomes como Luís Filipe Menezes e Pedro Santana Lopes ou Pedro Duarte e Nuno Piteira Lopes, passando pelo próprio Carlos Moedas, estão a ser ponderados como potenciais sucessores da socialista Luísa Salgueiro à frente da Associação Nacional de Municípios.
A vitória do PSD, em toda a linha, nas eleições de domingo reforçou a posição de Luís Montenegro. Sobretudo face às últimas revelações do MP no ‘caso Spinumviva’.
José Luís Carneiro proclamou na noite eleitoral que ‘o PS voltou’. Mas não faltam socialistas a alertar o líder que não terá sido bem assim. Com destaque para Duarte Cordeiro, que classificou os resultados de domingo como uma derrota do partido. Sem apelo nem agravo.
Existir uma força política maioritária em Portugal, na Assembleia da República, no Governo e nos Municípios pode ser bom ou mau, dependendo do uso que fizer do Poder que alcançou. É ver para crer.
O PSD, sozinho ou em coligação, foi o grande vencedor das autárquicas 2025. O CDS manteve as suas seis câmaras, o PS perdeu a Associação Nacional de Municípios e o Chega ficou aquém das suas próprias previsões.
PSD conquista as cinco maiores câmaras do país. Chega conquista três municípios, mas fica muito aquém das previsões. Acompanhe aqui
“Votar amanhã não é só votar naquelas e naqueles que melhor conhecemos, é ao mesmo tempo votar para que apliquem milhões que não voltam mais”, disse o chefe de Estado.
Sejam quais forem os resultados de domingo, não haverá um ‘pântano político’ nem a deserção de um PM como aconteceu com Guterres em 2001. Montenegro é muito mais resistente.