Primeiro o conhecimento, depois a opinião. Dá trabalho, muito mais trabalho, mas é a única maneira de impedir que os nossos filhos fiquem reféns de algoritmos que não conhecemos e com eles o mundo
Não há nada de racional em ser político: não se progride, não dá currículo, não se ganha tanto quanto no setor privado, não há qualquer privacidade e o risco de se ir ao chão porque uma resposta não foi certeira ou porque o cunhado tem um terreno rural é iminente.
Não há convites para ir ao cinema, mas para ir jantar ao cinema. E quanto mais comercial o filme, muito pior é o impacto. É quase como ir a um hipermercado num domingo à tarde
Quando um filho telefona a um pai para saber como é que ele está, é sinal de alarme: quer dizer que o pai ou está doente ou está velhinho. Jovem que é jovem, precisa dos pais, não são os pais que precisam dele.
Vivemos numa época em que todos os valores são questionáveis. A crise aconteceu há décadas, altura que as ideologias entraram em contradição com elas próprias. Qual o mundo que irá nascer daqui só os nossos filhos saberão.
As pessoas só se riem com trambolhões, gafes e do ridículo. Mas o ridículo não é humor, é uma tristeza. Um deputado que, alegadamente, roubou malas não tem piada nenhuma, é só ridículo; aquilo que tem piada é o deputado ser do Chega.
Os sociólogos dividiram o mundo em letras. São as gerações que foram buscar as letras ao alfabeto. Uma espécie de signos que nos caracterizam e definem como marcas de água. Agora é a vez dos alfas. Novos e estranhos seres.
Conciliação entre trabalho e família é um conceito que não existe porque é impossível conciliar estas duas dimensões das nossas vidas. Há sempre uma das partes que sai a perder. O trabalho tem demasiada importância nas nossas vidas e isso é estúpido.
Somos bons a parecer bons e a verdade é que é mais querido resgatar um gatinho da rua do que levar o almoço a um idoso que não consegue descer as escadas do prédio.
Comemorar o ano novo é brindar a mais um ano de mundo. E isso é bom. As passas deviam ser para agradecer cada mês que passou. Obrigada 2024, foi um gosto conhecer-te.
Tenho esta condescendência de mãe benfiquista que até a mim irrita. Devia ter coragem de brincar com o somatório de derrotas do Sporting desde que Ruben Amorim saiu do Sporting, mas não consigo. Deixou de ter graça para passar a ser sadismo.
Tolentino de Mendonça está na lista dos 22 mais prováveis para suceder ao Papa Francisco. Nomeado há apenas seis anos, o cardeal português é apontado como um dos favoritos dos 140 que terão direito de voto. O que pode ser um mau sinal, pois como diz o ditado, quem entra Papa no conclave sai cardeal.
Direção-geral da Saúde está sem equipa completa há mais de um ano. Ministra da Saúde está à espera de um parecer jurídico para decidir se tem de nomear ex-secretário de Estado do PS como subdiretor-geral.
No Natal, ao contrário das outras festas, temos de dar. É esta a grande diferença. Temos mesmo de pensar nos outros ou entramos em contramão.
Foi capelão da Marinha, onde conheceu o então vice-almirante Gouveia e Melo. Rui Valério, considerado por muitos católicos como o patriarca dos ‘desamparados’, não prescinde de visitar os sem-abrigo e foge dos acontecimentos públicos…
As novas regras de acesso às urgências forçam os utentes a ligar para linha SNS 24 ou arriscam-se a ficar à espera horas a fio. A inovação é que através da linha telefónica os doentes são encaminhados para os centros de saúde ou para consultas nos próprios hospitais em 48 horas
Cristãos na Síria estão em risco e com medo. Guerra, perseguição religiosa, pobreza e autoritarismo forçaram a sua fuga, sendo hoje apenas 3%. Forças rebeldes jihadistas agora no poder relembram o pesadelo recente e o medo voltou.
Os adultos portugueses ocupam os últimos lugares, apenas à frente do Chile ou da Turquia, na avaliação de competências como ler e escrever. Para Luís Rothes, coordenador do estudo internacional, este é o maior problema educativo em Portugal.