Passados 50 anos da Revolução dos Cravos, ainda não se sabe quantos livros foram proibidos pela Direção dos Serviços de Censura do Estado Novo.
Nós andávamos muito preocupados porque esperávamos a toda a hora um golpe de Estado – mas um golpe de Estado da direita, dirigido pelo General Kaúlza de Arriaga.
Não me esqueço de uma vez que a censura cortou tanto o que escrevemos, que a capa do jornal saiu com receitas de cozinha, imagina.
Há prazeres na vida que não são para qualquer bolsa, nem podem ser postos em prática com a frequência que desejamos. No entanto, datas especiais merecem ser celebradas de forma única.
Ao longo destas quatro décadas de carreira, o humorista tem sabido reinventar-se.
Hoje, em particular, gostaria de referir a nossa amiga Simone de Oliveira, como uma Mulher Inesquecível!
Essenciais no tempo em que não havia internet e em que, para encontrar um Hospital, um serviço ou simplesmente para encontramos um local para jantar, se recorria ao calhamaço imenso das páginas coloridas de amarelo.
Em minha casa depois íamos todos sentar-nos em roda de uma mesa (se era inverno havia uma braseira em baixo) e um aparelho de rádio (enorme, e ligado à corrente). E estávamos ali horas.
Falar de fantasmas, casas assombradas e mistérios difíceis de explicar não é tarefa fácil. Há quem fique com pele de galinha, outros não deixam de esboçar um sorriso trocista
fico com a ideia que hoje em dia é tudo muito efémero. Antigamente apareciam nas revistas personalidades que eram amplamente conhecidas, hoje já não é bem assim.
Existe uma mão invisível que segura numa borracha e vai apagando a história de Lisboa.
António Sala é um exemplo de alguém que vive com paixão, alegria e generosidade. Ele enfrentou muitos desafios na sua vida mas nunca perdeu a esperança nem o sorriso.
Isso de ter tudo no telemóvel não é para mim. É bom para os mais novos. Da minha agenda EM PAPEL, não abdico!
Claro que daqui a uns meses já nem nos lembramos do que mentalmente prometemos, e a vida lá vai continuando.