Um ano depois, não são só os portugueses que estão fartos de eleições, são também os políticos e os jornalistas. Na campanha de Montenegro o roteiro nem sempre passa pelas feiras e mercados. A prioridades é reconquistar eleitores à direita e retirar votos ao Chega.
Com múltiplos estudos a serem publicados praticamente todos os dias, os partidos desconfiam dos resultados, mas aproveitam para usar como arma de campanha as sondagens que mais convém.
À entrada para a última semana de campanha, as sondagens não mostram fumo branco, que é como quem diz, um resultado certo ou confortável para as eleições do próximo domingo.
Não fecha a porta a entendimentos com a AD nem a uma CPI dirigida a Luís Montenegro. Diz que o Chega é pela estabilidade e pressiona o Presidente da República a dizer se vai ou não dar posse a um Governo sem maioria.
Com as sondagens a dar resultados incertos, pedimos a João Telhada, um especialista em método de Hondt, o exercício de saber com quantos votos, AD, PS e Chega podem conquistar deputados entre uns aos outros.
Passos Coelho veio à campanha de Montenegro dizer que é preciso fazer mais e melhor, espero que o PM o ouça.
No primeiro dia de campanha, Rui Rocha cruzou as Avenidas Novas à hora do almoço e encheu a Casa do Alentejo ao jantar. Os mais jovens que se cruzaram com o líder da IL desejaram-lhe sorte, mas nem por isso desistiram do propósito de emigrar em breve.
Os partidos vão para a estrada com objetivos bem definidos. Explorar ao máximo as virtualidades do método de Hondt é a estratégia para conquistar deputados
Na semana do apagão recordei eventos passados com igual potencial para mudar o quadro político.
A poucos meses das eleições António Vale deixa de ser o chefe de gabinete do Presidente da Câmara de Lisboa. Para o lugar, Moedas foi buscar a antiga braço direito de Costa na CML.
Tony Carreira e Montenegro, um dueto repetido em tempo de campanha eleitoral.
Vinte e quatro horas depois, o debate político concentra-se na forma como o Governo respondeu, bem ou mal, à crise energética. Especialista do setor critica aposta e intervenção da REN
Foram testemunhas privilegiadas da construção do Bloco Central. 40 anos depois apelámos à memória desses tempos, mas também à comparação com o momento atual.
Francisco morreu, a Igreja chora o Papa, com esperança. Deus não abandona a sua Igreja, por isso é que ela cá anda há 2000 anos.
Pedro Nuno Santos tem-se esforçado por surgir aos olhos dos portugueses como confiável para o lugar de primeiro-ministro. Fundamental para gerar confiança são as caras que podem fazer parte do Governo.
Os bastidores partidários agitam-se em cenários pós-eleitorais. Mesmo que a AD não ganhe, ninguém acredita que uma maioria de direita entregue o poder ao PS.
Os protecionistas do PCP, do BE e do Chega, estão todos com Donald Trump. É preciso taxar para proteger a economia
Sem grandes esperanças de que a soma de votos entre a AD e a Iniciativa Liberal venha a dar uma maioria absoluta, Montenegro quer, mesmo assim, dar um ar de mudança ao próximo governo. Para isso vai propor aos liberais que entrem no futuro executivo
Lidos no silêncio de uma sala, os programas de PS e AD não têm tantas diferenças como o debate político pode fazer crer. Em áreas sociais, as semelhanças são assinaláveis.