O problema não está em Trump, está em nós. Demoramos a ajustar, a definir os nossos interesses e a agir em conformidade.
Continuamos na mesma: incapazes de se reformar, os partidos serão reformados pelo povo.
De modo pouco elegante ou polido, Trump está a fazer o trabalho sujo, seguindo a lógica de Lampedusa: ‘Se queremos que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude’.
A maior parte das discussões estéreis que continuamos a praticar de nada servem para resolver os problemas na habitação.
A responsabilidade não é das autoridades que toleraram o intolerável, e que permitem a exploração de migrantes em dificuldade. O mais fácil é culpar sempre o ‘outro’
O Irão percebeu melhor, a partir deste conflito, quer o status quo atual, quer, também, que os seus aliados, China e Rússia, não podem, ou não querem, entrar num conflito direto com os EUA.
Caso o regime iraniano resista, e os EUA se vejam obrigados a entrar diretamente no conflito, poderão estar a entrar num novo atoleiro.
No 10 de Junho, a presidente da Comissão Organizadora do dia, Lídia Jorge, fez, provavelmente, o mais extraordinário discurso que algum dia se ouviu a um responsável sobre esse dia.
Desde a troika que nunca mais foram os mesmos. A sova do Pedro, a emigração da Vanessa e as dificuldades com os pais deixaram-nos menos doces…
Olhando o panorama, ou se constrói o consenso a partir de Belém, ou a próxima geração de portugueses também já foi!
Marques Mendes foi o primeiro a avançar e foi o primeiro a abdicar (ainda que não o tenha feito formalmente). Falta saber se se cansou sozinho, se foi cansado pelas circunstâncias.
À aparente falência moral do Estado israelita não pode corresponder igual colapso em todo o Ocidente.
A singularidade do nosso contexto implica que, sem alarmismos exagerados, devemos preventivamente ter alternativas pelo menos por 48 ou 72 horas
O 1.º congresso internacional sobre habitação pública foi uma oportunidade para aprender sobre o tema, ouvindo as melhores experiências internacionais e dando voz aos verdadeiros especialistas
Uma eleição não serve apenas para escolher o melhor, demasiadas vezes escolhe-se o menos mau. Talvez Kamala Harris não fosse boa, mas era Trump o menos mau?
O que os membros da Administração americana dizem em privado pouco difere do que dizem em público: acreditam que os europeus estão à boleia dos EUA, como se da aliança não retirassem vantagens…
A escolha de Trump abandonar Kiev é significativa, pelo impacto imediato na segurança europeia frente à Rússia, mas principalmente por indiciar uma mudança drástica dos EUA perante os aliados tradicionais.
As áreas metropolitanas estão a ficar cheias de pessoas que não têm para onde ir. A capital já tem zonas de barracas debaixo de viadutos, paredes meias com habitação de luxo.
Se parece evidente o desprezo de Trump pelas instituições multilaterais que os EUA criaram, não se sabe se olhará com os mesmos olhos para a questão do dólar.